Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Similares en SciELO
Compartir
Psicologia, Saúde & Doenças
versión impresa ISSN 1645-0086
Resumen
PESTANA, Pedro Câmara; COENTRE, Ricardo; FONSECA, Alexandra y POMBO, Samuel. Psicoterapia cognitivo-comportamental nas fases iniciais da psicose: estado da arte. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2022, vol.23, n.3, pp.870-882. Epub 31-Dic-2022. ISSN 1645-0086. https://doi.org/10.15309/22psd230323.
A psicoterapia cognitivo-comportamental, aplicada ao tratamento da psicose, é atualmente uma intervenção estabelecida e reconhecida por várias normas de orientação. A sua eficácia nas fases iniciais da psicose é ainda pouco conhecida. É objetivo deste manuscrito identificar as intervenções cognitivo-comportamentais existentes direcionadas especificamente para as fases iniciais da psicose e discutir a magnitude do seu efeito. Foram identificadas várias intervenções nas fases iniciais da psicose, nomeadamente intervenções individuais e intervenções de grupo, intervenções autónomas e intervenções inseridas em protocolos multidisciplinares, intervenções baseadas em abordagens mais convencionais e intervenções cognitivo-comportamentais de 3ª geração. Foram ainda identificadas intervenções generalistas e outras específicas para alguns domínios sintomáticos. Finalmente, foram também identificadas intervenções com recurso à utilização das novas tecnologias. A psicoterapia cognitivo-comportamental apresenta eficácia nas fases iniciais da psicose, seja na melhoria do controlo sintomático, seja na melhoria funcional destes doentes. No entanto, a magnitude e a duração do seu efeito permanecem ainda por esclarecer.
Palabras clave : Psicoterapia cognitivo-comportamental; Primeiro episódio psicótico; Ultra-high-risk state.