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Análise Psicológica
versión impresa ISSN 0870-8231versión On-line ISSN 1646-6020
Resumen
GOMES, Sabrina et al. Frequência sexual e variabilidade da frequência cardíaca numa amostra não-clínica: Resultados preliminares. Aná. Psicológica [online]. 2019, vol.37, n.2, pp.161-172. ISSN 0870-8231. https://doi.org/10.14417/ap.1524.
Maior frequência coital tem-se associado a maior desvio padrão da frequência cardíaca, um parâmetro da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) que pode expressar maior actividade simpática e parassimpática. No presente estudo examinaram-se associações de diversos parâmetros da VFC com a satisfação sexual e a frequência de vários comportamentos sexuais. Sessenta homens e 85 mulheres relataram a sua satisfação sexual com a respectiva subescala da LiSat (Life Satisfaction) scale e qual a frequência em dias no mês precedente de coito vaginal, sexo não coital e masturbação. Os parâmetros da VFC foram calculados a partir de cinco minutos de ECG em repouso (desvio padrão da frequência cardíaca, desvio padrão dos intervalos entre batidas cardíacas, potência de alta frequência, potência de baixa frequência e razão entre baixa e alta frequência). A frequência coital associou-se a maior desvio padrão da frequência cardíaca na amostra feminina, mas não na masculina. A frequência coital não se correlacionou com nenhum outro parâmetro da VFC. A satisfação sexual não se correlacionou com nenhum parâmetro da VFC. A frequência coital poderá ser facilitada por maior actividade parassimpática a par duma moderadamente elevada actividade simpática cardíaca.
Palabras clave : Variabilidade da frequência cardíaca; Frequência sexual; Coito; Satisfação sexual; Sistema nervoso autónomo.