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Arquivos de Medicina
versión On-line ISSN 2183-2447
Resumen
MATOS, Margarida Gaspar de y SAMPAIO, Daniel. Educação Sexual no Contexto Escolar em Portugal: Dando Voz aos Alunos. Arq Med [online]. 2010, vol.24, n.5, pp.175-177. ISSN 2183-2447.
Introdução: De modo recorrente, a sociedade civil é inundada de informações díspares sobre os alegados malefícios da educação sexual nas escolas, com afirmações cientificamente infundadas tais como “a educação sexual promove o início precoce das relações sexuais”, “os pais são sempre os únicos e melhores interlocutores dos filhos em questões ligadas à sexualidade”, “os jovens não querem educação sexual nas escolas”. Métodos: O objectivo do presente artigo é dar voz aos jovens, (raramente ouvidos a não ser de modo de certo modo hiper-estruturado através das juventudes partidárias), e analisar as respostas que sobre este tema deram 4877 alunos incluídos no estudo Health Behaviour School-aged Children em 2006.A amostra foi constituída de forma aleatória e tem representatividade nacional para os jovens que frequentam o 6º, 8º e 10º anos de escolaridade, noensino oficial. A unidade de análise foi a “turma” e os questionários foram preenchidos na sala de aula, sendo de preenchimento anónimo e voluntário. Resultados: De acordo com as suas próprias afirmações, um número considerável de adolescentes tem a informação sobre sexualidade que necessita em sua casa através dos seus pais, mas para número menor mas não negligenciável esta educação não é satisfatória e não permite uma protecção da sua saúde. Discussão: A educação sexual parental é imprescindível. Cabe à escola proporcionar uma educação sexual promotora de saúde aos jovens não suficientemente abrangidos pró uma educação parental.
Palabras clave : educação sexual; adolescentes; pais; professores.