Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Similares en SciELO
Compartir
Revista Portuguesa de Imunoalergologia
versión impresa ISSN 0871-9721
Rev Port Imunoalergologia vol.24 no.2 Lisboa jun. 2016
RESUMO DE ATUALIZAÇÃO
SCARs A face negra da hipersensibilidade a fármacos
Luís Soares de Almeida
Clínica Universitária de Dermatologia de Lisboa
Faculdade de Medicina de Lisboa
SCARs é o acrónimo de severe cutaneous adverse reactions drug‑ induced. SCARs é definida pela OMS como reação adversa grave induzida por fármacos que obrigam a internamento hospitalar e originam morbilidade, sequelas permanentes ou risco de vida.
Para o seu diagnóstico é importante a relação temporal entre o início do fármaco e o aparecimento da dermatose, a morfologia clínica das lesões cutâneas, os aspetos histológicos da biopsia cutânea e o tempo que decorre entre a paragem do fármaco e o desaparecimento da dermatose. Tem um papel importante a farmacogenómica com associações já conhecidas entre certos genótipos HLA‑B e reações a fármacos, assim como as infeções concomitantes a vírus, nomeadamente HHV‑6 e HHV‑7, que desempenham um papel importante na evolução da toxidermia.
Vamos analisar os quadros clinico patológicos das toxidermias graves mais frequentes:
Exantema morbiliforme a fármacos
Síndrome de Stevens‑Johnson (SJS)
Síndrome de Lyell ou necrólise epidérmica tóxica (TEN)
Toxidermia fixa generalizada
Pustulose exantemática generalizada aguda (AGEP)
Síndrome de hipersensibildade a fármacos associado a eosinofilia e sintomas sistémicos (DRESS)
Necrose cutânea induzida por anticoagulantes
Anafilaxia
Eritema tóxico após quimioterapia
Dermatose IgA induzida por fármacos
A pele é um dos órgãos-alvo que com maior frequência revelam reações a fármacos. Discute‑se a importância da correlação clinicopatológica e as características de uma biopsia cutânea ideal para ajuda no diagnóstico diferencial.
É importante suspender todos os fármacos potencialmente causadores de uma reação adversa grave a medicamentos.
REFERÊNCIAS
1. Dao RL, Su SC, Chung WH. Recent advances of pharmacogenomics in severe cutaneous adverse reactions: immune and nonimmune mechanisms. Asia Pac Allergy 2015;5:59‑67. [ Links ]
2. Gonçalo MM, Cardoso JC, Gouveia MP, Coutinho I, Gameiro AR, Brites MM, Tellechea OE. Histopathology of the exanthema in DRESS is not specific but may indicate severity of systemic involvement. Am J Dermatopathol 2016; 38:423‑33. [ Links ]
3. Hoang MP, Kroshinsky D. Cutaneous reactions to novel therapeutics. Am J Dermatopathol 2012;34:679‑87. [ Links ]
4. Pavlos R, Mallal S, Ostrov D, Pompeu Y, Phillips E. Fever, rash, and systemic symptoms: understanding the role of virus and HLA in severe cutaneous drug allergy. J Allergy Clin Immunol Pract 2014;2:21‑33. [ Links ]
5. Sukasem C, Puangpetch A, Medhasi S, Tassaneeyakul W. Pharmacogenomics of drug‑induced hypersensitivity reactions: challenges, opportunities and clinical implementation. Asian Pac J Allergy Immunol 2014;32:111‑23. [ Links ]
6. Verma R, Vasudevan B, Pragasam V. Severe cutaneous adverse drug reactions. Med J Armed Forces India 2013;69:375‑83. [ Links ]
7. Weyers W, Metze D. Histopathology of drug eruptions general criteria, common patterns, and differential diagnosis. Dermatol Pract Concept 2011;1:33‑47. [ Links ]
Luís Soares de Almeida
Clínica Universitária de Dermatologia de Lisboa
Faculdade de Medicina de Lisboa
Av. Professor Egas Moniz
1649‑035 Lisboa