Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Similares en SciELO
Compartir
GE-Portuguese Journal of Gastroenterology
versión impresa ISSN 2341-4545
Resumen
MARTINS, Cláudio et al. Pancreatite Autoimune Tipo 2: Desafio no Diagnóstico Diferencial de uma Massa Pancreática. GE Port J Gastroenterol [online]. 2017, vol.24, n.6, pp.296-300. ISSN 2341-4545. https://doi.org/10.1159/000461589.
Introdução: A pancreatite autoimune é uma entidade rara, de etiopatogenia desconhecida, que pode simular cancro do pâncreas e cujo diagnóstico envolve a integração de dados clínicos, serológicos, imagiológicos e histológicos. Descrevem-se dois tipos de pancreatite autoimune: tipo 1, cujo envolvimento pancreático integra o espetro das doenças associadas à imunoglobulina G4, e tipo 2, geralmente sem evidência de células imunoglobulina G4 positivas e sem manifestações sistémicas. Caso: Apresentamos o caso de uma mulher de 45 anos, submetida a ressonância magnética abdominal para esclarecimento etiológico de lesão nodular hepática que revelou uma massa na cauda do pâncreas. Analiticamente apresentava imunoglobulina G4 normal e anticorpos antinucleares negativos. A ultrassonografia endoscópica revelou uma lesão homogénea e hipoecogénica na cauda pancreática com morfologia “em salsicha”. A punção aspirativa por agulha fina foi inconclusiva tendo a doente sido submetida a pancreatectomia distal por via laparoscópica. O exame histopatológico confirmou o diagnóstico de pancreatite autoimune tipo 2. Conclusão: Este caso destaca o desafio na abordagem diagnóstica da massa pancreática, particularmente na diferenciação entre patologia benigna e maligna.
Palabras clave : Pancreatite autoimune; Imunoglobulina G4; Cancro pancreático.