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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology
versión impresa ISSN 2341-4545
Resumen
NASCIMENTO, Catarina et al. Cancro colo-rectal agressivo após tratamento do vedolizumab num doente com doença inflamatória do intestino: Um caso clínico. GE Port J Gastroenterol [online]. 2022, vol.29, n.3, pp.53-58. Epub 02-Ene-2023. ISSN 2341-4545. https://doi.org/10.1159/000516673.
Introdução:
O aumento do risco de neoplasias intestinais em doentes com doença inflamatória intestinal correlaciona-se com a extensão, duração e gravidade de inflamação assim como com o potencial efeito na vigilância imunitária associado aos fármacos imunossupressores utilizados no seu tratamento. Por isso, a avaliação do risco-benefício da utilização de estratégias terapêuticas a longo prazo deve basear-se no género, idade, comorbilidades e fenótipo da doença.
Caso clínico:
Os autores apresentam o caso de um homem de 76 anos com história pregressa de melanoma maligno estadio Clark III e colite ulcerosa esquerda cortico-dependente e refratária à terapêutica convencional, com o diagnóstico de um adenocarcinoma colo-rectal um ano após ter iniciado terapêutica com vedolizumab e ter atingido remissão clínica e endoscópica.
Discussão:
O vedolizumab é um anticorpo anti-integrina α4β7 que inibe a migração dos linfócitos para a submucosa gastrointestinal. A sua eficácia na indução e manutenção da remissão e o seu perfil de segurança tornam-no uma boa alternativa em doentes com doença refratária e contraindicações para anti-TNF-α. Contudo, ao diminuir a migração dos leucócitos para o trato gastrointestinal, poderá reduzir a imunovigilância, aumentando o risco de neoplasia colo-rectal. No entanto, este é ainda um conceito teórico, sendo necessários mais estudos que o comprovem.
Palabras clave : Colite ulcerosa; Melanoma; Terapêutica imunossupressora; Vedolizumab; Azatioprina; Cancro colorectal.