Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Similares en SciELO
Compartir
Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
versión impresa ISSN 1646-2890versión On-line ISSN 1647-6700
Resumen
CURA, Margarida y MESQUITA, Pedro. Prevalência do quisto dentígero numa população com patologia óssea de uma clínica universitária portuguesa. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac [online]. 2024, vol.65, n.1, pp.22-27. Epub 31-Mar-2024. ISSN 1646-2890. https://doi.org/10.24873/j.rpemd.2024.03.1210.
Objetivos:
Determinar a prevalência do quisto dentígero e sua caracterização numa população de pacientes com patologia óssea, assim como estudar a taxa de concordância entre os diagnósticos clínico e histológico dos casos analisados.
Métodos:
Foram consultados os registos dos pacientes que frequentaram as consultas de Cirurgia Oral e Patologia Oral de uma clínica universitária portuguesa entre 2000 e 2023. Foram selecionados os casos de patologia óssea com informação sobre sexo, idade e localização anatómica. Foi calculada a taxa de concordância entre o diagnóstico clínico e histológico, dividindo os casos em totalmente concordantes, parcialmente concordantes e discordantes. A análise estatística foi realizada com testes de qui-quadrado.
Resultados:
A prevalência do quisto dentígero na patologia óssea foi de 10,50%. Foi mais prevalente no sexo masculino (68%), sem significado estatístico. A idade média dos pacientes foi de 36,9 ± 13,5 anos. Cerca de metade dos casos (56%) estavam associados a dentes inclusos e os mais afetados foram os terceiros molares (33,33%). A maioria (57%) encontrava-se na mandíbula, sem significado estatístico, com maior prevalência no quarto quadrante (38,89%). De todos os casos analisados, 44,80% apresentaram os diagnósticos clínico e histológico concordantes, 17,65% estavam parcialmente concordantes e 37,55% tiveram diagnósticos discordantes.
Conclusões:
A prevalência do quisto dentígero foi de 10,50%, mais prevalente em pacientes do sexo masculino e maioritariamente localizado na mandíbula, com uma maior incidência entre os 19 e 50 anos de idade. A taxa de concordância entre diagnóstico clínico e histológico foi de 62,45%, um valor que pode e deve ser melhorado.
Palabras clave : Quisto dentígero; Quisto odontogénico; Patologia oral; Cirurgia oral; Prevalência.