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Portuguese Journal of Dermatology and Venereology
versión impresa ISSN 2795-501Xversión On-line ISSN 2795-5001
Resumen
MONTEIRO, Filipe y BORGES-COSTA, João. Profilaxia com doxiciclina para infeções sexualmente transmissíveis bacterianas: avaliando eficácia, riscos e desafios. Port J Dermatol Venereol. [online]. 2024, vol.82, n.1, pp.1-10. Epub 06-Mar-2024. ISSN 2795-501X. https://doi.org/10.24875/pjdv.24000009.
O aumento de infecções sexualmente transmissíveis (IST) na Europa e nos EUA, especialmente entre homens que fazem sexo com homens (HSH) e mulheres transexuais (TW), levantou preocupações e levou à exploração da profilaxia com doxiciclina como uma intervenção potencial. A profilaxia com doxiciclina pode ser administrada em dose diária de 100 mg (DoxyPrEP) ou em dose única de 200 mg pós-atividade sexual (DoxyPEP). Ensaios clínicos recentes, centrados principalmente em grupos de maior risco, mostraram reduções de aproximadamente 70% nas infecções por sífilis e clamídia e resultados conflituantes em relação à infecção por gonorreia (até 50%). Apesar destes avanços, a eficácia da profilaxia com doxiciclina entre as mulheres não foi demonstrada e esta estratégia levanta preocupações sobre a aceitabilidade da comunidade, eventos adversos, segurança, resistência antimicrobiana, perturbação do microbioma e relação custo-eficácia. Os ensaios clínicos em curso e os modelos baseados em agentes visam abordar estas incertezas para prever o impacto a nível populacional e em grupos específicos. Esta revisão tem como objetivo avaliar os dados existentes sobre a profilaxia de IST com doxiciclina, identificar lacunas de conhecimento e sintetizar a literatura e as diretrizes existentes sobre as recomendações atuais.
Palabras clave : Doxiciclina; Profilaxia; ISTs.