16 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Ciência e Técnica Vitivinícola

 ISSN 0254-0223

SUN, Baoshan; RICARDO-DA-SILVA, J.M.    SPRANGER, M.Isabel. Quantification of Catechins and Proanthocyanidins in Several Portuguese Grapevine Varieties and Red Wines. []. , 16, 1, pp.23-34. ISSN 0254-0223.

^len^aCatechins, oligomeric proanthocyanidins (degree of polymerization ranging from 2 to 12-15) and polymeric proanthocyanidins (degree of polymerization > 12-15) in several Portuguese grapevine varieties (Fernão Pires, Castelão, Vital, Vinhão, Espadeiro, Azal Tinto) harvested from the west and the north of Portugal in 1993 and 1994, and in some red wines from several Portuguese regions (Estremadura, Dão and Vinhos Verdes), were quantified using modified vanillin assay. In most grapevine varieties studied, the levels of catechins and proanthocyanidins in seeds in 1993 were roughly equal to those in 1994, although the climatological conditions were different between the two years. However, these values in skins of all tested varieties except Fernão Pires, obtained in 1994, were much smaller than those in 1993. Catechins and proanthocyanidins were located essentially in seeds, being 77,2% of total catechins of grape berry, 80,8% of total oligomeric proanthocyanidins of grape berry and 60,3% of total polymeric proanthocyanidins of grape berry, then in skins, being 19,7% of total catechins of grape berry, 19,0% of total oligomeric proanthocyanidins of grape berry and 38,9% of total polymeric proanthocyanidins of grape berry, and very little in pulp, being 3,1% of total catechins of grape berry, 0,2% of total oligomeric proanthocyanidins of grape berry and 0,8% of total polymeric proanthocyanidins of grape berry (mean values of two years). In seeds, the percentages of catechins, oligomeric and polymeric proanthocyanidins were respectively 4,2%, 29,4% and 66,4%; in skins, on the other hand, these values were respectively 1,8%, 13,0% and 85,2% (mean values of two years). The results also show the differences between the grapevine varieties from the west of Portugal and those from the north of Portugal. For all red wines analyzed, polymeric proanthocyanidins were predominant (averaging 65.5%), followed by oligomeric proanthocyanidins (averaging 27.9%), and catechins were presented in the lowest concentration (averaging 6.6%). Furthermore, the distribution of catechins, oligomeric and polymeric proanthocyanidins in red wines was similar to that in grapes.^lfr^aCatéchines, proanthocyanidines oligomères (degré de polymérisation comprenant entre 2 et 1215) et proanthocyanidines polymères (degré de polymérisation > 12-15) de certains cépages portugais (Fernão Pires, Castelão, Vital, Vinhão, Espadeiro, Azal Tinto) récoltés de l’Ouest et du Nord du Portugal en 1993 et 1994 et de quelques vins rouges de différentes régions portugaises (Dão, Estremadura et Vinhos Verdes) ont été quantifiées en utilisant la méthode à la vanilline. Dans la plupart des cépages étudiés, le contenu de catéchines et de proanthocyanidines des pépins était très similaire dans les deux années, malgré les différentes conditions climatiques entre eux. Par contre, les teneurs de ces composés dans les pellicules de toutes les cépages étudiés excepté Fernão Pires, étaient beaucoup plus basses en 1994. En outre, catéchines et proanthocyanidines sont présentes essentiellement dans les pépins, ce qui représente 77,2% de catéchines, 80,8% de proanthocyanidines oligomères et 60,3% de proanthocyanidines polymères du total de la baie. Les valeurs correspondantes dans les pellicules représentent seulement 19,7%, 19,0% et 38,9% du total de la baie et la pulpe est presque dépourvue de ces composés, soit 3,1% de catéchines totales de la baie, 0,2% de proanthocyanidines oligomères totales de la baie et 0,8% de proanthocyanidines polymères totales de la baie. Dans les pépins, la répartition de catéchines, proanthocyanidines oligomères et proanthocyanidines polymères était respectivement 4,2%, 29,4% et 66,4% et dans les pellicules 1,8%, 13,0% et 85,2% (valeur moyenne). Les résultats ont montré aussi la différence entre les cépages de l’Ouest et du Nord du Portugal. Pour tous les vins analysés, proanthocyanidines polymères étaient prédominantes, soit 65,5%, ensuite proanthocyanidines oligomères, soit 27,9%, et les catechines, seulement 6,6% (valeur moyenne). Donc, la distribution de catéchines, proanthocyanidines oligomères et proanthocyanidines polymères dans les vins était semblable à celle dans les raisins.^lpt^aNeste trabalho, o teor total de catequinas, proantocianidinas oligoméricas (grau de polimerização compreendido entre 2 e 12-15) e proantocianidinas poliméricas (grau de polimerização > 12-15) de uvas de algumas variedades de videira portuguesas (Fernão Pires, Castelão, Vital, Vinhão, Espadeiro, Azal Tinto) colhidas no Oeste e Norte de Portugal em 1993 e 1994, e vinhos de diferentes regiões portuguesas (Dão, Estremadura e Vinhos Verdes), foi determinado utilizando o método de reacção com vanilina. Para a maioria das variedades de videira estudadas, o teor de catequinas, proantocianidinas oligoméricas e proantocianidinas poliméricas nas graínhas das uvas, foi aproximadamente igual nos dois anos de estudo, apesar das diferentes condições climatéricas entre os dois anos. No entanto, na película das uvas de todas as variedades ensaiadas, com excepção de Fernão Pires, os teores determinados foram muito mais baixos na colheita de 1994 do que na de 1993. As catequinas e proantocianidinas localizam-se essencialmente nas graínhas, atingindo em média 77,2% do total de catequinas do bago, 80,8% do total de oligómeros do bago e 60,3% do total de polímeros do bago, enquanto que nas películas as catequinas representam, em média, apenas 19,7%, os oligómeros 19,0% e os polímeros 38,9% do teor total respectivo no bago. A contribuição da polpa para o teor total de catequinas e procianidinas do bago é diminuta (3,1% de catequinas, 0,2% de oligómeros e 0,8% de polímeros). Por outro lado, a distribuição percentual de catequinas, proantocianidinas oligoméricas e proantocianidinas poliméricas nas graínhas, foi respectivamente de 4,2%, 29,4% e 66,4% (valores médios), sendo nas películas de 1,8%, 13,0% e 85,2%. Os resultados mostraram também diferenças entre as variedades das regiões do Oeste e do Norte de Portugal. Em todos os vinhos analisados, as proantocianidinas poliméricas foram predominantes (valor médio 65,5%), seguidas pelas proantocianidinas oligoméricas (valor médio 27,9%) e pelas catequinas, cujo valor médio foi apenas de 6,6%. Além disso, a distribuição de catequinas, proantocianidinas oligoméricas e proantocianidinas poliméricas nos vinhos tintos era semelhante à da uva.

: .

        · | | |     ·     · ( pdf )