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Ciência e Técnica Vitivinícola

 ISSN 0254-0223

CUNHA, J.; CUNHA, J. P.; LOUSA, M.    EIRAS-DIAS, J.E.. Os bosques ribeirinhos, fonte de diversidade genética de Vitis vinifera L.. []. , 19, 2, pp.1-12. ISSN 0254-0223.

^lpt^aA elevada biodiversidade da fauna e da flora que integram os bosques ripícolas, bem como o seu contributo para a regulação física do meio, estabilização da geomorfologia, controlo das características hidrológicas dos sistemas fluviais e descontaminação das águas, conferem-lhes um importante papel no equilíbrio ecológico dos ecossistemas necessários à vida humana. Apesar disso, assiste-se a um quase total desconhecimento de algumas espécies aí presentes e de factores com interesse agronómico a elas associadas, como a rusticidade proveniente de gerações muito longínquas. Este trabalho constitui o primeiro contributo científico e técnico dos bosques ripícolas como suporte de diversidade biológica da espécie Vitis vinifera L., nomeadamente da subespécie espontânea (sylvestris).^len^aThe great biodiversity of the fauna and the flora that integrates the riparian forests, as well as their contribution for the physical regulation of the environment stabilization of the geomorphology, control of the hydrological characteristics of the fluvial systems and decontamination of waters, confers an important role to the ecological balance of essential ecosystems for human life. However, one can realize a lack of studies on the species of the riparian forests, namely on their agronomic interest and on the rusticity coming from distant generations. Therefore this work can constitute a first scientific and technical approach on the riparian forests as source of biological diversity of the species Vitis vinifera L., namely the spontaneous wild subspecies (sylvestris).^lfr^aL’élevée biodiversité de faune et de la flore qui intègrent les forêts ripícoles, ainsi que sa contribution pour le règlement physique du moyen, stabilisation de la géomorphologie, contrôle des caractéristiques hydrologiques des systèmes fluviaux et décontamination des eaux, leur confèrent un important rôle dans l’équilibre écologique des écosystèmes nécessaires à la vie humaine. Malgré ça on vérifie une presque absence d’études sur les espèces présentes dans les forêts ripícoles, notamment sur leur intérêt agronomique et la rusticité provenant de générations très éloignées. On voudrait que ce travail puisse constituer le premier appui scientifique et technique des forêts ripícoles comme support de diversité biologique de l’espèce Vitis vinifera L., notamment la sousespèce spontanée (sylvestris).

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