PESSOA, Argentino    SILVA, Mário Rui. Environment based innovation. Policy questions. []. , 88, pp.53-78. ISSN 0430-5027.

^len^aNatural resources and physical cultural resources, referred to in this paper as “Environmental Resources”, can be important assets for regional competitiveness and innovation. In recent years, these types of assets have been increasingly taken into consideration in the design and implementation of regional development strategies, as a consequence of their potential role as a source of differentiation and of new competitive advantages. However, in contrast to environmental policies, which usually focus on the protection of the environment, innovation policies and their instruments are largely shaped by, and geared towards, knowledge-based innovation. In this paper, we discuss the role played by environmental resources in the context of regional innovation policies. We begin by discussing the relationship between environmental resources and regional development, and by emphasizing some contrasting views with regard to the function of environmental resources in regional development. Then, we address the relationship between regional competitive advantages and innovation strategies. The specific issues and problems that arise whenever the aim is to attain competitive advantages through the valorisation of environmental resources constitute the core of section III. In that section, we highlight the specific characteristics of environmental resources and we discuss the applicability of the “natural resource curse” argument to the dynamics based on the valorisation of environmental resources. The reasons that justify public intervention as well as the difficulties concerning the adequate level of intervention (local / regional / national) are also examined. The paper ends with some conclusions and policy implications.^lpt^aOs recursos naturais, a par dos recursos culturais físicos - globalmente designados no contexto desta análise por “recursos ambientais” - podem constituir activos importantes para a competitividade regional e para a inovação. Verifica-se uma tendência crescente para a consideração destes activos nas estratégias de desenvolvimento regional, uma vez que estes podem constituir uma fonte de diferenciação e de novas vantagens competitivas. Contudo, por contraste com as políticas ambientais, que visam habitualmente a preservação ambiental, as políticas de inovação e os seus instrumentos estão em grande medida formatados para promover a inovação baseada no conhecimento. Neste artigo, discutimos o papel dos recursos ambientais nas políticas regionais de inovação. Começamos por relacionar recursos ambientais e desenvolvimento regional, considerando algumas perspectivas opostas no que se refere a essa relação. Seguidamente, assinalamos a relevância das estratégias de inovação no contexto da criação de vantagens competitivas regionais. As especificidades e problemas associados à promoção de vantagens competitivas através da valorização dos recursos ambientais são o objecto central da análise desenvolvida na secção III. Entre outros aspectos, procuramos clarificar as características económicas dos recursos ambientais e discutimos a aplicabilidade da “maldição dos recursos naturais” às dinâmicas assentes na valorização de recursos ambientais. As razões que justificam a intervenção pública, bem como as dificuldades inerentes à selecção do nível mais apropriado para essa intervenção (local / regional / nacional), são igualmente examinadas. O artigo termina com um conjunto de conclusões, nas quais se destacam as implicações da análise ao nível das políticas.^lfr^aOn entend par ressources environnementales tant les ressources naturelles que la partie physique des ressources culturelles. Elles peuvent être d’importants facteurs de compétitivité régionale et d’innovation et sont aujourd’hui davantage prises en compte par les stratégies de développement régional, parce qu’elles peuvent être la source de différentiations et d’avantages relatifs. Mais les politiques d’innovation et leurs instruments sont surtout destinés à promouvoir le développement qui est basé sur la connaissance. Quant aux politiques qui prennent en compte les ressources naturelles, elles tendent surtout à leur préservation. On discute le rôle que les ressources environnementales jouent dans les politiques régionales d’innovation. Il existe à ce propos des points de vue opposés. On montre ensuite le rapport existant entre avantages régionaux relatifs et stratégies d’innovation. Le point 3 traite des problèmes liés à la création d’avantages compétitifs, à partir de la valorisation des ressources environnementales. On cherche à clarifier les aspects économiques de ces dernières et, en particulier, la notion de “malédiction des ressources naturelles”. Sont examinées les raisons justifiant l’intervention publique et les difficultés liées au choix du meilleur niveau d’intervention, local, régional ou national. En conclusion, on montre les implications politiques de cette analyse.

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