92 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

 ISSN 0430-5027

BERGONSE, Rafaello    REIS, Eusébio. Formas, processos e padrões na erosão por ravinamento: para um enquadramento teórico coerente. []. , 92, pp.99-120. ISSN 0430-5027.

^lpt^aApesar de um vasto corpo de literatura, não há um enquadramento teórico coerente sobre a erosão por ravinamento. A sua variabilidade morfológica e processual não é compatível com as definições de ravina na literatura, nem com a noção prevalecente do ravinamento como um processo hídrico cujas fronteiras são arbitrariamente definidas entre canais de menor e maior dimensão. Esta discrepância condiciona inevitavelmente as abordagens metodológicas de que o fenómeno é alvo, e portanto a objectividade dos resultados obtidos. O presente artigo assenta numa revisão extensa da literatura, com o fim de estabelecer uma comparação crítica entre as formas, processos e padrões de desenvolvimento descritos e o enquadramento conceptual dominante, e definir questões prioritárias de investigação. Adicionalmente, é realizada uma revisão dos estudos dedicados em Portugal, até ao momento, a este processo morfogenético^len^aIn spite of a vast body of literature, gully erosion does not yet possess a coherent theoretical framework. its variability, both in terms of process and morphology, is incompatible both with the current definitions of gully, and with the prevalent notion of these forms as a product of concentrated flow whose boundaries are arbitrarily defined between smaller and larger channels. This contrast inevitably constrains methodological approaches to the phenomenon, as well as their results. The present paper draws on an extensive review of the literature with the purposes of establishing a critical comparison between the forms, processes and development patterns described and the prevailing conceptual framework, as well as on the definitions of relevant research questions. Additionally, a review is made of gully erosion studies in Portugal to this date^lfr^aL'érosion par ravinement ne possède pas d'encadrement théorique cohérent, et ce malgré le fait qu'elle ait bénéficié de nombreux travaux de recherche. La variabilité de son processus et de sa morphologie n'est pas compatible avec les définitions de ravin présentes dans la littérature, ni avec la notion prépondérante du ravinement comme étant un processus hydrique dont les frontières sont arbitrairement définies entre des canaux de petites et de grandes dimensions. Cette divergence conditionne inévitablement les approches méthodologiques dont le phénomène est l'objet, et ainsi l'objectivité des résultats obtenus. Le présent article est basé sur une révision étendue de la littérature afin d'établir une comparaison critique entre les formes, les processus et les modèles de développement décrits et l'encadrement conceptuel dominant. De plus, cela a permis de définir des axes de recherche prioritaires. Enfin, on a réalisé une révision des études qui ont été dédiées à ce processus morphogénétique au Portugal

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License