98 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

 ISSN 0430-5027

ALCOFORADO, Maria João; LOPES, António; ALVES, Elis Dener Lima    CANARIO, Paulo. Lisbon heat island statistical study (2004-2012). []. , 98, pp.61-80. ISSN 0430-5027.

^len^aWith the aim of implementing climatic guidelines for planning purposes, the urban climate of each particular city must be assessed, particularly the frequency of unwanted climatic features, such as the Urban Heat island (UHI). As the Lisbon “Mesoscale urban meteorological network” (CEG-IGOT-ULisboa) has been running since 2004, it is now possible to present statistical results about the UHI. It was calculated on an hourly basis as the difference between one of the “central” measurement points (Restauradores or Saldanha) and one of the eccentric points of the network (Carnide or Monsanto). UHI is more intense in summer (maximum hourly averages up to 6.3ºC) than in winter (up to 3.8ºC), and more intense during the night than during the day. in Lisbon, its causes are not only due to the modification of energy balance in urban areas, but also to the shelter effect from the prevailing and cold/cool north winds, due to the topography and the buildings.^lpt^aPara informar as decisões sobre orientações climáticas para o ordenamento do território, é necessário conhecer o clima urbano de cada cidade, nomeadamente no que diz respeito à frequência de ocorrência de fenómenos considerados indesejáveis, como a ilha de calor (IC) urbana. Depois de 8 anos de funcionamento da “rede de mesoscala” de monitorização meteorológica em Lisboa (CEG-IGOT-ULisboa), é agora possível apresentar resultados estatísticos sobre a IC. é explicada metodologia de cálculo da intensidade da ilha de calor, pela diferença entre um dos postos “centrais” (Restauradores ou Saldanha) e um dos postos mais excêntricos (Carnide ou Monsanto). A IC é mais intensa e frequente no Verão (valor máximo horário: 6,3ºC) do que no inverno (valor máximo: 3,8ºC) e é mais intensa de noite do que de dia. Em Lisboa, as causas da IC devem-se não só à modificação de parâmetros do balanço energético em meio urbano, como também ao efeito de abrigo de ventos dominantes frios ou frescos do quadrante norte, proporcionado pela topografia e pelos próprios edifícios.^lfr^aEtude statistique del'îlot de chaleur à Lisbonne. La connaissance des climats urbains est nécessaire à une juste appréciation des décisions à prendre dans le cadre de l'aménagement du territoire, et surtout en ce qui concerne la fréquence des phénomènes dits indésirables, comme l'îlot de chaleur urbain (IC). Un réseau «d 'échelle moyenne» d'observations météorologiques ayant fonctionné à Lisbonne de 2004 à 2012 (CEG-IGOT-ULisboa), on peut déjà présenter des résultats statistiques concernant l'IC. Le calcul de son intensité est basé sur la différence entre les données d'un poste «central» (Restauradores ou Saldanha) et celles d'un des postes les plus excentriques (Carnide ou Monsanto). L'îlot de chaleur est plus intense et plus fréquent en été (valeur maximale horaire de 6,3ºC), qu'en hiver (valeur maximale de 3,8ºC) et il est plus fort la nuit que le jour. À Lisbonne, les causes de l 'IC sont dues non seulement aux modifications des paramètres de bilan énergétique liées au milieu urbain, mais encore à un effet d'abri (des très fréquents vents frais ou froids de secteur nord) qui résulte de la topographie et des constructions.

: .

        · | | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License