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Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

 ISSN 0430-5027

FRANCO, Pedro    COSTA, Eduarda Marques da. Regional disparities in health services provision in the European Union. When territory matters. []. , 120, pp.39-63.   30--2022. ISSN 0430-5027.  https://doi.org/10.18055/finis26994.

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Services of general interest (SGI) contribute to the European Union’s objectives, being fundamental to territorial cohesion and convergence, with a preeminent role in rural and peripheral territories. Hence, disparities in access to these services lead to critical regional disparities, impairing cohesion. It is in economic harsh times that SGI are preponderant, especially in more rural or peripheral regions and health services are one of the most impactful SGI, being an iconic representative of the Welfare State. Therefore, an assessment of regional health services must be developed in relation to Welfare State Regimes performance. This article is developed within this framework, with the objectives of understanding: how national and local expenditures in health are related to Welfare State Regimes; and how their expenses impact territorial cohesion through differentiated regional health service provision and population health status. The work was developed in two phases: one centred on the assessment of total and health expenditures made by national and local governments, discussed in the framework of distinct Welfare Regimes; another, that analyses regional health service provision and population health status, in their relationship with regional socio-economic characteristics and the framework of Welfare Regimes. Indicators regarding health expenditures countries’ efforts, health status, and services at a regional scale were retrieved from Eurostat. Results confirm that the provision of services and health status differ among Welfare Regimes and territorial typologies. Urban regions showed better results than rural ones, with the Welfare Regime precluding this reality. We conclude that regional health disparities are a concerning factor that harms territorial cohesion.

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Os serviços de interesse geral (SIG) contribuem para os objetivos de coesão e convergência territorial da União Europeia, tendo um papel preponderante nos territórios rurais e periféricos. Assim, as disparidades no acesso a estes serviços levam a disparidades regionais críticas, limitando o alcance da coesão territorial. Entre estes, os serviços de saúde são um dos SIG mais impactantes, havendo diferenças que decorrem do Regime de Estado Social vigente. Este artigo desenvolve-se neste quadro, com os objetivos de: verificar se diferentes Regimes de Estado Social apresentam diferentes perfis de despesa (realizadas pelos níveis central e local) em funções sociais, destacando em particular o setor da saúde; e, em que medida é que estes perfis de despesas se traduzem em perfis regionais de prestação de serviços e de estado de saúde, com impacto na coesão territorial. O trabalho foi desenvolvido em duas fases: uma centrada na avaliação das despesas totais e de saúde das administrações federais e locais e a sua relação com os Regimes de Estado Social dominantes; outra que analisa a oferta regional de serviços de saúde e o estado de saúde da população, tendo em conta a tipologia de regiões europeias (urbanas, rurais e intermédias). Conclui-se que o nível de prestação de serviços e os estados de saúde dos residentes nas regiões da UE diferem entre os Regimes Sociais vigentes em cada país, mas também são sensíveis ao tipo de território. As regiões urbanas apresentaram melhores resultados do que as rurais, mas dependendo do Regime Social podemos ter melhores performances em áreas rurais que em áreas urbanas de países economicamente mais débeis. Concluímos assim que, para além dos regimes sociais vigentes, as características socioeconómicas e territoriais explicam as disparidades regionais na prestação de serviços de saúde, comprometendo a coesão territorial.

^lpt^arésumé est disponible dans le document^lfr^a

Los servicios de interés general (SIG) contribuyen a los objetivos de la Unión Europea, siendo fundamentales para la cohesión y convergencia territorial, con un papel preeminente en los territorios rurales y periféricos. De ahí que, las disparidades en el acceso a estos servicios conducen a disparidades regionales críticas, lo que perjudica la cohesión. Es en tiempos de crisis económica cuando los SIG son preponderantes, especialmente en las regiones más rurales o periféricas, y los servicios de salud son uno de los SIG de mayor impacto, siendo un representante icónico del Estado del Bienestar. Por tanto, debe desarrollarse una evaluación de los servicios sanitarios autonómicos en relación con el desempeño de los Regímenes del Estado del Bienestar. Este artículo se desarrolla en este marco, con los objetivos de comprender: cómo se relacionan los gastos nacionales y locales en salud con los Regímenes del Estado de Bienestar; y, cómo sus gastos impactan en la cohesión territorial, a través de la prestación diferenciada de servicios regionales de salud y el estado de salud de la población. El trabajo se desarrolló en dos fases: una centrada en la evaluación de los gastos totales y en salud realizados por los gobiernos nacionales y locales, discutidos en el marco de distintos Regímenes de Bienestar; otro, que analiza la prestación regional de servicios de salud y el estado de salud de la población, en su relación con las características socioeconómicas regionales y el marco de los Regímenes de Bienestar. Los indicadores sobre los esfuerzos de los países en materia de gastos de salud, el estado de salud y los servicios a escala regional se obtuvieron de Eurostat. Los resultados confirman que la provisión de servicios y el estado de salud difieren entre Regímenes de Bienestar y tipologías territoriales. Las regiones urbanas mostraron mejores resultados que las rurales, con el Régimen de Bienestar impidiendo esta realidad. Concluimos que las disparidades regionales en salud son un factor preocupante que perjudica la cohesión territorial.

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