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Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

 ISSN 0430-5027

SANTANA, Keila Valente de Souza de et al. Áreas verdes e status de vitamina D: análise com mulheres residentes de uma cidade média e de clima tropical.. []. , 121, pp.151-170.   31--2022. ISSN 0430-5027.  https://doi.org/10.18055/finis28605.

A deficiência de vitamina D é um problema de saúde global e as abordagens que consideram as Soluções baseadas na Natureza (NbS) podem trazer novas perspectivas de solução. Cerca de 80% da quantidade de vitamina D que o corpo precisa é produzida endogenamente por meio da exposição da pele à radiação ultravioleta B (UVB) da luz solar. A exposição média à UVB em áreas urbanas dependerá em parte do clima local e da quantidade de cobertura e tipos de árvores. Este estudo discute a associação entre áreas verdes e níveis de vitamina D. Foi analisada uma amostra de 101 mulheres com 35 anos ou mais de idade, moradoras da cidade de Araraquara, Brasil. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) foi calculado como indicador de exposição às áreas verdes, sendo definido como a vegetação circundante residencial. Foi utilizado o modelo de regressão logística para analisar a associação entre o índice de vegetação residencial e o status (níveis) de vitamina D. Observou-se uma associação positiva estatisticamente significativa entre a exposição ao índice de vegetação circundante residencial abaixo da mediana e a prevalência de níveis insuficientes de 25(HO)D (P=0,03). O estudo mostra que níveis mais baixos de verde residencial estão associados à maior prevalência de insuficiência de vitamina D. Desta forma, as abordagens NbS contribuem para melhor compreensão dos ambientes adequados para o alcance de bons níveis de vitamina D, evitando a necessidade de suplementação farmacêutica do nutriente.

: Vitamina D; radiação ultravioleta; áreas verdes; NDVI; Soluções baseadas na Natureza (NbS).

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