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Revista Diacrítica

 ISSN 0807-8967

RATO, Anabela; FLORES, Cristina; NEVES, Daniela    OLIVEIRA, Diana. A competência fonológica de falantes bilingues luso-alemães: um estudo sobre sotaque global, compreensibilidade e inteligibilidade da sua língua de herança. []. , 29, 1, pp.297-326. ISSN 0807-8967.

^lpt^aNa área da perceção e produção de uma L2, a idade de aquisição e a quantidade e qualidade de exposição à língua-alvo são considerados fatores determinantes no desenvolvimento de um sotaque global (quase) nativo. O presente estudo avalia o efeito relativo destes dois fatores na competência fonológica de falantes de herança de português europeu (PE). Enunciados orais produzidos por doze falantes bilingues de português e alemão, residentes na Alemanha, seis falantes monolingues de PE e seis falantes nativos de alemão, utilizadores proficientes de PE como L2, foram avaliados em termos de sotaque nativo/não nativo, compreensibilidade e inteligibilidade. Os resultados evidenciam que, a nível de sotaque, os falantes bilingues apresentam resultados muito próximos dos de falantes nativos de PE, o que parece indicar que a exposição precoce à língua é um forte preditor de desenvolvimento de sotaque global nativo. A avaliação do grau de compreensibilidade também indica uma aproximação do desempenho dos falantes bilingues ao dos monolingues.^len^aIn the field of ​​L2 perception and production, age of acquisition and amount and quality of exposure to the target language are crucial factors in the development of a global (near) native-like accent. This study evaluates the effect of these two factors on the phonetic competence of heritage speakers of European Portuguese (EP). The oral productions of twelve speakers of EP as a heritage language, who live in Germany, six EP monolingual speakers and six native speakers of German, who are proficient users of EP as a L2, were evaluated in terms of native/non-native accent, comprehensibility and intelligibility of speech. Regarding their accent, the results show that bilingual speakers were globally perceived as native speakers of EP, which seems to indicate that early exposure to a language is a strong predictor of global native accent development. The assessment of comprehensibility also yielded similar results for bilingual and monolingual speakers.

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