16 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Silva Lusitana

 ISSN 0870-6352

ZARRILLI, Adriàn Gustavo. El oro Rojo: La Industria del Tanino en la Argentina (1890-1950). []. , 16, 2, pp.239-259. ISSN 0870-6352.

^les^aEn tiempos de la independencia hacia principios del siglo XIX, había en Argentina 160 millones de hectáreas de bosques, montes y selvas originales. En menos de dos siglos el país perdió más de dos tercios de su patrimonio forestal autóctono. Hoy le quedan menos 33 millones de hectáreas forestales. La explotación de la esta extraordinaria riqueza forestal Argentina, es el punto de partida de este análisis que se propone trazar un cuadro interpretativo -desde una perspectiva histórico-ambiental - de la evolución de la explotación forestal en el período que va desde 1880 hasta 1950 y en especial el rol jugado pro la industria del tanino en dicho proceso Nuestro objetivo central es, entonces, el estudio histórico-ambiental de este proceso de explotación de los recursos forestales argentinos en el contexto de su incorporación al mercado y la relación que se establece entre este proceso de deforestación y la expansión de la frontera agrícola, su transformación artificial, conflictos, grados de especialización, racionalidad, interacción y el deterioro progresivo de los mismos.^lpt^aEntre o final do século XIX e o princípio do século XX, 30% do território continental da Argentina estava coberto de florestas. A procura de matéria-prima das florestas nativas, naquela época necessária para a indústria pecuária, o aumento da área agrícola, e, como consequência, a expansão do caminho de ferro, provocaram uma diminuição importante da superfície arborizada. Também devem ser tomadas em consideração as necessidades devidas à Primeira Guerra Mundial, quando o nosso país se tornou o mais importante produtor mundial de taninos - o "ouro vermelho". O principal objectivo da história ambiental é aprofundar o nosso conhecimento sobre a forma como, no passado, os homens foram afectados pelo seu meio ambiente, como também o alteraram, e com que resultados. A história ambiental está a estudar as interacções que se verificaram entre os homens e o ambiente. A finalidade deste artigo é analisar, numa perspectiva da história ambiental, o processo de exploração dos recursos florestais argentinos (especificamente na região do "Gran Chaco") no contexto da sua integração no mercado capitalista. Destruição ecológica, sobreexploração dos recursos naturais e degradação ambiental fizeram parte do processo a que a nossa floresta natural se teve que sujeitar para se tornar membro do mercado mundial, pelo desenvolvimento da sua indústria florestal.^len^aBetween the end of the 19th century and beginnings of the 20th, Argentina had about 30% of its continental surface covered by woods. The demand of primary products from the native woods, which at that time caused the technification of cattle management, the increase in the agricultural surface, and, as a consequence, the expansion of the railway, brought about an important reduction of this forest surface. In addition to this, the consequent needs caused by the First World War, when our country became the main producer of tannin extract -the "red gold" of the world- should be taken into account. The principal object of environmental history is to deepen our understanding of how humans have been affected by their natural environment in the past and also how they affected that environment and with what results. Environmental history is studying the interaction between humans and the environment in the past. In this article the principal purpose is to analyse, from a environmental history perspective, the process of exploitation of the argentinean forest resources (specifically in the "Gran Chaco" region) in the context of its incorporation to the capitalist market. Ecological destruction, overexploitation of natural resources and environmental degradation were part of the process our natural forest had to undergo so as to become a member of the world market, through the development of forest industry.^lfr^aEntre la fin du 19e siècle et le début du 20e, l'Argentine avait 30% de sa surface continentale couverte de forêts. La demande de produits fondamentaux en bois natifs à l'époque nécessaire à la gestion du bétail, l'augmentation de la surface agricole, et, en conséquence, l'expansion de la voie ferrée, a provoqué une réduction importante de cette surface en forêt. De plus, les besoins conséquents causés par la Première Guerre Mondiale, quand notre pays est devenu le producteur principal de l'extrait du tannin, - l' "or" rouge du monde - devrait être pris en considération. La destruction écologique, la sur-exploitation de ressources naturelles et la dégradation de l'environnement ont fait partie du processus que notre forêt naturelle a donc dû subir pour devenir un membre du marché mondial, à travers le développement de l'industrie de la forêt.

: .

        · | | | |     ·     · ( pdf )