27 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Saúde Pública

 ISSN 0870-9025

LACERDA, Andrea C.    CARDOSO, Margarida Fonseca. Smoking among Portuguese teenagers: assessing school, peer and family factors of vulnerability and protection. []. , 27, 2, pp.17-25. ISSN 0870-9025.

^len^aObjective: Evaluate smoking prevalence among teenagers and identify associated social-behavioural factors. Methods: A cross sectional-study was carried out in May (2004) in a high school population (7th-12th grades) in the north of Portugal (n = 1005). The self-administered questionnaire contained items on smoking, sociodemographics, academic achievement, relatives and partner smoking habits. Results: The overall smoking prevalence rate was 19.7% (boys = 26.1%; girls = 14.6%) (OR = 2.06; 95% CI 1.502.83; p < 0.001). The prevalence of smoking was also associated with having smokers among their relatives, school failure and school grade. In secondary grade, students belonging to a science course were less likely to smoke. Having a girlfriend/boyfriend who smokes was associated with smoking. The prevalence of smoking among students with smokers among their relatives increased when they smoke near them (OR = 4.32; 95% CI 2.41-7.74; p < 0.001). Results indicated that at least 61% of the students are exposed to tobacco smoke by their relatives. Conclusion: Students with low academic performance and peer tobacco use seem to be more susceptible. Information about health and deleterious tobacco effects seem to protect adolescents from smoking. Parents’ behaviours and habits have an important impact in their children’s smoking behaviour. The majority of the students are second hand smokers. Further prevention programmes should include families and consider students’ social environment.^lpt^aObjectivo: Avaliar a prevalência de hábitos tabágicos entre adolescentes e identificar factores sociais associados. Metodologia: Estudo transversal no ano de 2004 numa Escola com Terceiro Ciclo do Ensino Básico e Secundário (7.o ao 12.o anos, no ano lectivo 2003/2004) no norte de Portugal (n = 1005). O questionário auto aplicado contém itens relativos ao hábito tabágico, dados sociodemográficos, sucesso académico, hábitos tabágicos de familiares e amigos. Resultados: A prevalência de fumadores foi de 19,7% (rapazes, 26,1%; raparigas, 14,6%) (OR = 2,06; IC 95%: 1,50-2,83; p < 0,001). O hábito tabágico actual associou-se de forma significativa com o facto de o aluno possuir familiares fumadores, insucesso escolar e com o ano de escolaridade. Nos alunos do Ensino Secundário, pertencer ao agrupamento Científico-Natural diminuía o risco de eles fumarem. Ter um namorado fumador está associado ao facto de o adolescente fumar. No grupo de alunos com familiares fumadores o facto do familiar fumar junto do aluno aumenta o risco de ele fumar (OR = 4,32; IC 95%: 2,41-7,74; p < 0,001). Os resultados indicam que pelo menos 61% dos alunos estão expostos ao fumo do tabaco pelos seus familiares. Conclusão: Estudantes com baixo sucesso escolar e amigos fumadores apresentam maior susceptibilidade. A informação sobre saúde e efeitos nefastos do tabaco parece proteger o adolescente do hábito tabágico. Os hábitos e comportamentos dos familiares têm um forte impacto no comportamento face ao tabaco por parte do adolescente. A maioria dos estudantes é fumadora passiva. Programas e medidas de prevenção deveriam incluir a família do adolescente e a sua envolvência social.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )