31 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Saúde Pública

 ISSN 0870-9025

MORAIS, Luis F.    GRACA, Luis M.. A glance at the competing values framework of Quinn and the Miles & Snow strategic models: Case studies in health organizations. []. , 31, 2, pp.129-144. ISSN 0870-9025.  https://doi.org/10.1016/j.rpsp.2012.12.006.

^len^aThe present research seeks to describe and understand how strategy influences leadership and how this in turn interacts in the process of innovation and change in health organizations. This is an exploratory and descriptive study that involved five health organizations: four Portuguese and one Spanish. We used a mixed approach of research (qualitative and quantitative), which enabled us to understand, through case study, how strategy and leadership were articulated with innovation in these five health organizations and the model of the Competing Values Framework of Quinn (organizational culture and leadership), suitably adapted, have proven heuristic power and are able to be applied to healthcare organizations. Public and private healthcare organizations, as well as public&-private partnerships, can be tracked and monitored in their processes of innovation and change in order to understand its kind of culture, leadership or organizational strategy adopted. Health organizations coexist in a continuum, where the environment (internal and external) and time are key factors which determine the strategy to be adopted. Here too depending on the dynamic and complex reality where the organization moves, there are no pure types. There is indeed a great organizational plasticity and flexibility. Leaders usually carry the formal authority by circular normative. They are not pairs (or primi inter pares). Instead they are, sometimes, in a position of superiority, when the best thing is partnership, collaboration, cooperation, building consensus and cooperation with all stakeholders, in order that they are the real protagonists and facilitators of change and innovation.^lpt^aA presente investigação procura descrever e compreender como a estratégia influencia a liderança e como esta, por sua vez, interage nos processos de inovação e mudança em organizações de saúde. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo que envolveu cinco organizações de saúde, quatro portuguesas e uma espanhola. Utilizou-se uma abordagem mista de investigação (qualitativa e quantitativa), que permitiu compreender, através do estudo de caso, como se articulam a estratégia, a liderança e a inovação nessas cinco organizações de saúde. Tanto o modelo de Miles & Snow (estratégia organizacional) como o modelo dos valores contrastantes de Quinn (cultura organizacional e liderança), devidamente adaptados, mostram-se heurísticos e provam poder aplicar-se às organizações de saúde, apesar a sua complexidade e especificidade. As organizações do setor público como do setor privado e organizações públicas concessionadas (parcerias-público privadas) podem ser acompanhadas e monitorizadas nos seus processos de inovação e mudança, associados aos tipos de cultura, liderança ou estratégia organizacionais adotados. As organizações de saúde coabitam num continuum, onde o ambiente (quer interno quer externo) e o tempo são fatores decisivos que condicionam a estratégia a adotar. Também aqui, em função da realidade dinâmica e complexa onde a organização se move, não há tipologias puras. Há, sim, uma grande plasticidade e flexibilidade organizacionais. Quanto aos líderes exercem, habitualmente, a autoridade formal pela via da circular normativa. Não são pares (nem primi inter pares). Colocam-se por vezes numa posição de superioridade, quando o mais adequado seria a relação de parceria, cooperação e procura de consensos, com todos os colaboradores, a fim de serem eles os verdadeiros protagonistas e facilitadores da mudança e das inovações.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )