DENTINHO, Maria. T.P.    BESSA, Rui. J.B.. Effect of tannin source and pH on stability of tannin-protein and fibre complexes. []. , 39, 1, pp.114-121. ISSN 0871-018X.  https://doi.org/10.19084/RCA15062.

^len^aQuebracho (Schinopsis quebracho-colorado Schlecht) is the most extensively tannin extract explored in order to improve the use of protein in ruminant feed. The rock rose (Cistus ladanifer L.) and the grape seed (Vitis vinifera L.) are alternative sources of condensed tannins (CT). The objective of this study was to evaluate the effect of pH on the stability of complexes formed between the rock rose tannins and grape seed and the protein and fiber of soybean meal and compare the results with those obtained with the quebracho tannin extract. The results obtained show that the rock rose and grape seed tannins, such as quebracho tannins, have the ability to bind to soybean meal protein at pH between 6 and 8, reducing the solubility of nitrogen. These complexes are dissociated at pH 2, releasing the protein. This binding pattern supports the concept of using these tannin sources in ruminant nutrition as additives to protect the protein feed from excessive rumen degradation. However it was observed differences among tannin sources. Rock rose and grape seed tannins seem be more effectives in reducing protein degradation in the rumen than quebracho tannins.^lpt^aO extrato de taninos de quebracho (Schinopsis quebracho-colorado Schlecht) é o extrato que mais tem sido estudado com o objetivo de melhorar a utilização da proteína dos alimentos para ruminantes. A esteva (Cistus ladanifer L.) e a grainha de uva (Vitis vinifera L.) são fontes alternativas de taninos condensados (CT). Foi objetivo deste estudo avaliar o efeito do pH na estabilidade dos complexos formados entre os taninos da esteva e da grainha de uva e a proteína e a fibra do bagaço de soja e comparar com a estabilidade dos complexos formados com os taninos de quebracho. Os resultados obtidos mostram que os taninos de esteva e da grainha de uva, tal como os de quebracho, têm a capacidade de se ligar à proteína de soja entre pH 6 e 8, reduzindo a solubilidade do azoto. Estes complexos são dissociados a pH 2, libertando a proteína. Este padrão de ligação suporta o conceito de utilizar estas fontes de tanino como aditivos para proteger a proteína dos alimentos da excessiva degradação ruminal. Existem contudo diferenças entre as fontes de tanino utilizadas parecendo ser os taninos de esteva e de grainha de uva mais eficazes na redução da degradação ruminal da proteína que os taninos de quebracho.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )