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Revista de Ciências Agrárias

 ISSN 0871-018X

FERREIRA, Alex A. C. et al. Casca de mandioca ensiladas com descarte de tomate submetido à desidratação: perdas fermentativas e composição química. []. , 43, 1, pp.265-277.   23--2019. ISSN 0871-018X.  https://doi.org/10.19084/rca.18343.

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes tempos de desidratação do descarte de tomate (0, 4, 24, 60 e 96 horas) adicionado nas silagens de casca de mandioca sobre a densidade, perdas fermentativas, recuperação de matéria seca, composição química e qualidade sensorial. O material foi ensilado por 60 dias em silos de cloreto de polivinila (PVC). Houve redução linear de 0,406 kg ton-1 de matéria fresca na produção de efluente nas silagens. Máxima perda de matéria seca (MS) (p <0,01) de 7,00% foi encontrada com 8,10 h de desidratação do descarte de tomate. Houve comportamento quadrático (p <0,01) para os teores de proteína bruta (PB) e carboidratos não fibrosos (CNF), com mínimo de 9% de PB e máximo de 66,0% de CNF com 3,53 e 7,35 h de desidratação do descarte de tomate, respectivamente. A classificação "satisfatória" foi observada nas silagens com 4, 24 e 96 h de desidratação do descarte de tomate na avaliação sensorial das características associadas à conservação. A casca da mandioca ensilada com descarte de tomate submetido ao tempo de desidratação de 7,35 horas é suficiente para promover um conteúdo adequado de carboidratos não fibrosos, associado a menores perdas no processo fermentativo.

: aditivo; Manihot esculenta; perdas de efluentes; silagem; Solanum lycopersicum.

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