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Revista de Ciências Agrárias

 ISSN 0871-018X

MARTINS*, Vanessa; RODRIGUES, Isabel; PEREIRA, José Alberto    BENTO, Albino. Bioecologia e estragos de monosteira, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey), em amendoais em Trás-os-Montes. []. , 43, spe2, pp.71-80.   01--2020. ISSN 0871-018X.  https://doi.org/10.19084/rca.19664.

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A amendoeira é um elemento característico da paisagem em Trás-os-Montes, onde se concentra a maior área de amendoal (19 800 ha) em Portugal. A monosteira, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852) (Hemiptera: Tingidae) é considerada praga-chave, ocasionando estragos diretos e indiretos. O conhecimento da sua bioecologia e a correta estimativa do risco são fundamentais na tomada de decisão fitossanitária. Neste sentido, os diferentes estados de desenvolvimento de M. unicostata foram monitorizados e avaliados os estragos. Assim, semanalmente entre abril e setembro em 2018 e 2019, num amendoal de Alfandega da Fé, procedeu-se à colheita de folhas, observadas à lupa para registo do número de posturas, ninfas e adultos. Paralelamente, realizou-se a técnica das pancadas. Nas folhas, as ninfas foram observadas a partir de meados de junho, com um máximo de 0,6±1,4 ninfas/amostra em 2018 e 0,4±1,5 ninfas/amostra em 2019. Quanto aos adultos, observou-se o máximo em meados de agosto, com 0,1±0,4 adultos/amostra em 2018 e 0,1±0,2 adultos/amostra em 2019. Na técnica das pancadas, as capturas confirmam o observado nas folhas, com valores mais elevados em agosto e setembro, com aproximadamente oito exemplares/amostra. A percentagem de folhas com estragos aumentou ao longo do ano, ultrapassando os 90% em ambos os anos.

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The almond tree is a characteristic feature of the landscape in Trás-os-Montes, where the largest area of almond groves is concentrated (19 800 ha) in Portugal. The poplar lace bug, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852) (Hemiptera: Tingidae) is considered a key pest, causing direct and indirect damages. The knowledge of its bioecology and the correct risk estimation are fundamental in the phytosanitary decision making. In this sense, the different development stages of M. unicostata were monitored and is damage was evaluated. Thus, weekly, between April and September 2018 and 2019, in an almond orchard, in Alfandega da Fé, leaves were harvested and observed under a binocular stereoscopic to record the number of M. unicostata eggs, nymphs, and adults, as well as visible damage in the leaves. At the same time, the beating technique was also performed. In the leaves, the nymphs were observed from mid-June, with a maximum of 0.6 ± 1.4 nymphs/sample in 2018 and 0.4 ± 1.5 nymphs/sample in 2019. As for adults, the maximum was observed in mid-August, with 0.1 ± 0.4 adults/sample in 2018 and 0.1 ± 0.2 adults/sample in 2019. The catches in the beating technique confirm those recorded on the leaves, with higher values in August and September, with approximately eight specimens/sample. The percentage of leaves with damage increased throughout the year, exceeding 90% in both years.

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