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Arquivos de Medicina

 ISSN 2183-2447

MEIRELES, Sara et al. Cabazitaxel no tratamento do cancro da próstata metastático resistente à castração. []. , 29, 1, pp.02-05. ISSN 2183-2447.

^lpt^aIntrodução: As opções terapêuticas no cancro da próstata metastático resistente à castração (mCPRC), uma vez refratário à quimioterapia com docetaxel, eram até recentemente limitadas. O cabazitaxel é um taxano da nova geração que demonstrou benefício na sobrevivência global destes doentes. Os autores pretendem descrever a sua experiência quanto à eficácia e tolerância deste agente no tratamento do mCPRC após docetaxel. Métodos: Estudo retrospetivo dos doentes com mCPRC que iniciaram tratamento com cabazitaxel entre Janeiro de 2011 e Janeiro de 2012 no Centro Hospitalar de São João. A análise de sobrevivência foi efetuada pelo método Kaplan-Meier. Resultados: Doze doentes efetuaram tratamento com cabazitaxel. A mediana de idades no início do tratamento foi de 70 anos (60-75) e 10 doentes tinham ECOG performance status 0-1. A taxa de resposta do PSA foi 64% e a taxa de redução de PSA >50% foi 57%. Com um follow-up de 14 meses, a taxa de progressão foi 55% e a mediana de tempo para a progressão foi 7 meses. A mediana da sobrevivência livre de progressão (SLP) e da sobrevivência global (SG) foram de 8 (IC 95% 3.4-12.7) e 14 (IC 95% 7.3-20.2) meses, com uma SLP e SG ao 1 ano de 40% e 58% respetivamente. Os efeitos laterais mais frequentes foram a anemia (83%), neutropenia (25%) e a diarreia (25%). Conclusão: A nossa experiência revela que o cabazitaxel é uma opção terapêutica de benefício comprovado na doença refratária à quimioterapia com docetaxel, com taxas de resposta e tolerância comparáveis ao estudo de aprovação.^len^aBackground: Until recently, patients with metastatic castration-resistant prostate cancer (mCRPC) had limited therapeutic options once they became refractory to docetaxel chemotherapy. Cabazitaxel is a new generation taxane with benefit on overall survival of these patients. The authors report the clinical experience from the institution regarding to efficacy and tolerability of this agent in treatment of mCRPC after docetaxel. Methods: Retrospective review of patients with mCRPC who started cabazitaxel treatment between January 2011 and January 2012 in Centro Hospitalar São João. Survival analysis was performed by Kaplan-Meier method. Results: twelve patients were submitted to cabazitaxel treatment. The median age was 70 years old [60-75] and 10 patients had ECOG performance status 0-1. PSA response rate was 64% and PSA reduction rate > 50% was 57%. After a follow-up of 14 months, the progression rate was 55% with a median time to progression of 7 months. The median of progression free survival (PFS) and overall survival (OS) was 8 months (CI 95% 3.4-12.7) and 14 months (CI 95% 7.3-20.2). The 1-year PFS and OS was 40% and 58% respectively. The most common adverse events were anemia (83%), neutropenia (25%) and diarrhea (25%). Conclusion: Our experience shows that cabazitaxel is a therapeutic option with benefit in refractory disease to docetaxel chemotherapy with response rates and tolerability comparable to its approval study.

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