22 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Educação

 ISSN 0871-9187

ESTEVAO, Carlos Vilar. Educação, globalizações e cosmopolitismos: novos direitos, novas desigualdades. []. , 22, 2, pp.35-52. ISSN 0871-9187.

^lpt^aTendo presente o contexto actual onde emergem novas desigualdades e novas injustiças pretende-se articular o processo de globalização com a construção do cosmopolitismo e da justiça social, distinguindo nesta discussão diversas modalidades de cosmopolitismo, nomeadamente a neoliberal e a democrática. Na linha desta última, o autor aprofunda a noção de cosmopoliticidade para vincar não apenas a ideia de universalidade mas também a de dialogicidade global e de politicidade. A partir deste enquadramento analítico, o autor desenvolve as implicações da cosmopoliticidade democrática na educação em geral e na gestão das organizações educativas em particular, no sentido de esta contribuir também para o reforço da justiça global e para o "cultivo da humanidade".^len^aConsidering the actual context where new inequalities and new injustices emerge, I aim to articulate the process of globalisation with the construction of cosmopolitanism and social justice as I distinguish in this discussion various types of cosmopolitanism such as the neoliberal and democratic types. Within the latter, I deepen the notion of cosmopoliticity in order to stress the idea of universality as well as global dialogicity and politicity. The end of this essay explains how democratic cosmopoliticity influences education and educational administration so that it contributes to a stronger global justice and the "cultivating humanity".^lfr^aVu le contexte actuel où émergent de nouvelles inégalités et de nouvelles injustices, on prétend articuler le processus de globalisation avec la construction du cosmopolitisme et de la justice sociale, en distinguant, dans cette discussion, les diverses modalités de cosmopolitisme, notamment la néolibérale et la démocratique. Dans la ligne d’analyse de cette dernière modalité, l'auteur approfondit la notion de cosmopoliticité pour friser non seulement l'idée d'universalité mais aussi celle de dialogicité globale et de politicité. À partir de cet encadrement analytique, l'auteur développe les implications de la cosmopoliticité démocratique dans l'éducation en général et dans la géstion des organisations éducatives en particulier, tenant en compte le sens que celle-ci acquière, aussi, quand on parle d’une contribution au renforcement de la justice globale et de la "cultivation de l'humanité".

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )