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Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

 ISSN 0872-0169

FARINHA, Ana et al. Inhibitors of the mammalian target of rapamycin in kidney transplantation: impact of conversion on allograft and patient survival. []. , 27, 2, pp.101-107. ISSN 0872-0169.

^len^aBackground: Inhibitors of the mammalian target of rapamycin (mTOR) have demonstrated a similar outcome on allograft loss but its impact on patient survival has only recently been evaluated. In this outcome analysis all renal transplants performed at our unit since 1/1/2006 until 12/31/2011, were evaluated. Allograft failure and mortality were compared between patients who were converted to mTOR and those who remained on a calcineurin inhibitor (CNI). Population and Methods: We have evaluated 425 patients (mean age 46±13 years, 60.7% male, 10.1% diabetics, mean follow-up of 44 months). During this period, 123 patients were converted to mTOR: 8 included in a protocol study, 13 due to malignancy and 102 to evidence of chronic pallograft dysfunction. The remaining patients were maintained on a CNI -based regimen. We compared patient and graft survival by Kaplan-Meier analysis and p < 0.05 was considered significant. Results: During the follow-up time, 10 patients died and 28 lost their graft. Baseline characteristics were similar, except for age(converted patients were older, p = 0.012), gender (higher male percentage in mTOR group, p = 0.04) and race (Caucasians were more prevalent in mTOR arm, p = 0.012). There was no difference between the 2 groups on either graft or patient survival, even after adjustment for age, gender, and presence of diabetes mellitus or immunological risk. Moreover, in the subgroup of patients with low immunological risk, the use of mTOR was associated with a trend towards improved renal allograft survival, although not statistically significant (p = 0.06). Conclusion: Despite worse prognosis conferred by the major indications for conversion to mTOR inhibitors (malignancy or chronic allograft dysfunction) and older age, we found no difference on allograft or patient survival between the 2 groups (mTOR versus CNI -based regimen). In patients with low immunological risk, mTOR group showed a trend towards better allograft survival.^lpt^aIntrodução: Os mTOR mostraram-se eficazes na imunossupressão de manutenção em relação à sobrevida do enxerto, mas o seu impacto na sobrevida do doente só recentemente foi avaliado. Neste estudo analisámos todos os doentes transplantados renais na nossa unidade desde 2006/01/01 até 2011/12/31 no que respeita à falência do enxerto e à mortalidade comparando os doentes que foram convertidos para mTOR com os que permaneceram sob inibidor da calcineurina (CNI).População e métodos: Foram avaliados 425 doentes (idade média de 46 ± 13 anos, 60,7% do sexo masculino, 10,1%, diabéticos com tempo médio de seguimento de 44 meses). Durante este período, 123 doentes foram convertidos para mTOR: 8, incluídos no protocolo de um estudo, 13 por neoplasia e 102 por evidência de disfunção crônica do enxerto. Os restantes doentes foram mantidos sob CNI. A sobrevida do enxerto e do doentes foram comparados por Kaplan-Meier e p<0,05 foi considerado significativo.Resultados: Durante o tempo de seguimento, 10 doentes morreram e 28 perderam o enxerto. As características basais foram semelhantes para ambos os grupos, com excepção da idade (os doentes convertidos eram mais velhos, p = 0,012), sexo (masculino mais frequente no grupo mTOR grupo, p = 0,04) e raça (os caucasianos foram mais prevalentes no grupo mTOR, p = 0,012).Não houve diferença entre os dois grupos na sobrevida do enxerto ou do paciente, mesmo após ajuste para idade, sexo, presença de diabetes mellitus ou risco imunológico. Além disso, no subgrupo de doentes com baixo risco imunológico, o uso de mTOR foi associado a uma tendência para a melhoria da sobrevivência dos enxertos renais, embora não estatisticamente significativa (p = 0,06).Conclusão: Apesar do pior prognóstico conferido pelas principais indicações para a conversão de inibidores de mTOR (neoplasia ou disfunção crônica do enxerto) e da idade avançada, não foi encontrada diferença na sobrevida do enxerto ou do doente entre os dois grupos. Em doentes com baixo risco imunológico, o grupo mTOR mostrou uma tendência para melhor sobrevida do enxerto.

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