28 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

 ISSN 0872-0169

BARROS, Francisca et al. Alternative vascular access for haemodialysis: a single centre experience in transhepatic and intracardiac catheters. []. , 28, 1, pp.49-54. ISSN 0872-0169.

^len^aIntroduction: Vascular access for haemodialysis represents a major problem for patients undergoing this technique. The construction of fistulas or grafts is not always feasible, and a central venous catheter remains as the sole option. Exhaustion of the common sites for central venous catheter’s placement is common, which sometimes leads to new life-saving approaches. Methods: We retrospectively reviewed the charts of four patients who underwent intracardiac or transhepatic dialysis catheter placement in our clinic between January 2003 and November 2010. Two patients received an intracardiac catheter, one patient received a percutaneous transhepatic catheter and one patient had initially a transhepatic catheter followed by an intracardiac catheter when dysfunction of the former developed. Overall, five intracardiac and four transhepatic catheters were placed. Results: In our patients, when the first procedure was placement of intracardiac catheter the access average survival was 36 months (24-48 months), compared to the use of transhepatic catheters as first approach, with an access survival of 1.75 months (0.5-3 months) for the latter. The two patients who underwent intracardiac catheter replacement died in the post-operative period. Two transhepatic catheters needed replacement, and average catheter survival was 13 months (2 -24 months). Discussion: Our results provide evidence that these techniques can be considered as a last option for patients with exhaustion of vascular access and unsuitable for peritoneal dialysis or kidney transplantation.^lpt^aIntrodução: A manutenção do acesso vascular para hemodiálise representa um problema importante para os doentes submetidos a esta técnica. A construção de fístulas ou enxertos nem sempre é possível e muitas vezes o doente permanece com cateter venoso central como acesso definitivo. A exaustão frequente dos locais comuns para colocação de cateteres venosos centrais condiciona a procura de abordagens venosas inovadoras para manter a continuidade da técnica. Métodos: Foram revistos retrospetivamente os processos de 4 doentes submetidos a colocação de cateteres de diálise trans-hepáticos e intracardíacos no Hospital de São João entre Janeiro de 2003 e Novembro de 2010. Dois doentes colocaram cateteres intracardíacos, um doente colocou um cateter trans-hepático e um doente colocou inicialmente um cateter trans-hepático seguido de colocação de cateter intracardíaco. Resultados: Foi obtida uma sobrevida média do acesso de 36 meses (24 - 48 meses) quando o primeiro procedimento foi a colocação de cateter intracardíaco, comparativamente com uma sobrevida média de 1.75 meses (0.5 - 3 meses) quando se optou pela colocação inicial de um cateter trans -hepático. Os doentes que efetuaram substituição de cateter intracardíaco acabaram por falecer no período pós -operatório. Foram efetuadas duas substituições de cateteres trans -hepáticos, sendo a sobrevida média do acesso 13 meses (2 - 24 meses). Foram colocados um total de cinco cateteres intracardíacos e quatro trans-hepáticos. Discussão: Os resultados obtidos evidenciam que o uso de cateteres intracardíacos e trans -hepáticos pode ser considerado como última alternativa em doentes com exaustão de acessos vasculares que não são candidatos a diálise peritoneal ou transplante renal.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License