28 4 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

 ISSN 0872-0169

NAVARRO, David et al. Long nocturnal dialysis: A single-centre experience. []. , 28, 4, pp.292-299. ISSN 0872-0169.

^len^aThe institution of intensified dialysis regimens (as long treatment time, with reduced ultrafiltration per hour) has been associated with decreased morbidity and mortality in patients with end-stage chronic kidney disease. The performance of the haemodialysis session during the night interval emerged as logical, since it is an “idle” period, and has been associated with better small molecule dialysis, better blood pressure control, reduced medication requirements and improved quality of life. Recently, our centre initiated a long nocturnal dialysis programme and a prospective observational analysis was designed to evaluate the results of this approach. Mean values of clinical and laboratory variables were compared in 2 consecutive semesters: prior and after transition from haemodiafiltration to long nocturnal dialysis. After 6 months of switching, there was an increase in dialysis efficiency (reduction in pre-dialysis urea (129.74 ± 28.7 vs. 114.53 ± 23.94 mg/dl, p = 0.01) and an increase in Kt/V (1.75 ± 0.37 vs. 2.09 ± 0.39, p = 0.005)), improved hyperphosphatemia control (5.05 ± 0.9 vs. 4.23 ± 0.93 mg/dl; p = 0.01) and anaemia control, with a significant reduction in the use of darbepoetin alfa (38.5 ± 24.18 vs. 30.83 ± 22.54 μg/week; p = 0.04) and of intravenous iron (189.33 ± 117 vs. 116 ± 67 mg/month; p = 0.04) and a much better correction of overhydration (evaluated by the “BCM-Body composition monitor”: 10.2% ± 8.63 vs. 4.6% ± 7.2; p = 0.01), reflecting the patients’ overall better nutritional status. These excellent results were amplified by the patients’ perception of improvement in their quality of life. Our findings are consistent with the studies that favour long nocturnal dialysis over conventional regimens, but randomized controlled trials are needed to validate these findings.^lpt^aOs esquemas de diálise longa, com taxas de ultrafiltração/hora mais baixas, têm sido associados a menor mortalidade, na maioria dos estudos. Neste contexto, a diálise longa noturna surgiu como uma modalidade de diálise alternativa e atrativa. A diálise longa noturna tem sido associada a maior eficácia dialítica, melhor controlo tensional, com diminuição das necessidades medicamentosas e melhor qualidade de vida. O nosso centro iniciou recentemente um programa de diálise longa noturna cujos resultados nos propusemos analisar num estudo prospetivo e observacional. Com este objectivo, avaliámos a evolução de variáveis clínicas e analíticas em 2 semestres consecutivos, antes e após a transição de hemodiafiltração para diálise longa noturna. Seis meses após a transição, verificámos uma melhoria da eficiência dialítica (redução de ureia pré-diálise (129.74 ± 28.7 vs. 114.53±23.94 mg/dl, p=0.01) e subida de Kt/V (1.75 vs. 2.09 ± 0.39, p= 0.005)), do controlo da hiperfosfatemia (5.05 ± 0.9 vs. 4.23 ± 0.93 mg/dl; p = 0.01) e da anemia, com significativa redução do consumo de darbepoetina alfa (38.5 ± 24.18 vs. 30.83 ± 22.54 μg/semana; p = 0.04) e de ferro endovenoso (189.33 ± 117 vs. 116 ± 67 mg/mês; p = 0.04), bem como uma excelente correção do estado de híper-hidratação (avaliado pelo monitor de “BCM-Body composition monitor”: 10.2% ± 8.63 vs. 4.6% ± 7.2; p = 0.01), reflexo do melhor estado nutricional dos doentes. A estes benefícios acresceuse a perceção de melhoria da qualidade de vida dos doentes. O nosso estudo vem juntar-se à lista de trabalhos cujos resultados favorecem a diálise longa noturna em relação à hemodiálise convencional, mas são necessários estudos randomizados para validar estes resultados.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License