29 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

 ISSN 0872-0169

COSTA, Rui et al. Impact of pre-transplant anti-MICA sensitization in graft rejection and survival. []. , 29, 2, pp.130-138. ISSN 0872-0169.

^len^aBackground: Evidence supporting deleterious effect of preformed major histocompatibility class I chain-related A (MICA) antibodies in rejection incidence and graft survival is still unclear. Methods: Retrospective analysis of 554 kidney transplanted patients. Comparison between positive or negative for MICA antibodies patients was performed to characterize sensitizing triggers. Further classification according to pre-transplant flow cytometry-recorded anti-MICA and/or anti-human leukocyte antigen (HLA) antibodies was made to determine first year rejection incidence and graft survival. Multivariate analysis was applied to determine predictors for acute rejection. Results: Pre-formed anti-MICA antibodies were detected in 41 patients (7.4%). HLA sensitization, blood transfusions and pregnancies were frequently found in anti-MICA+ patients but only pre-formed anti-HLA class I antibodies showed independent association (OR 2.67, p = 0.02). Comparing to MICA-/HLA-, MICA-/HLA+ group presented significantly lower first year rejection-free survival (78.6% vs. 89.3%, p < 0.01), mostly occurred in the first six months, while no difference was found in MICA+/HLA- (88.9% vs. 89.3%, p = ns). MICA-/HLA+ showed independent impact in rejection (OR 2.09, p = 0.03), while no evidence was found in MICA+/HLA- (OR 1.08, p = ns). At 4 years, MICA-/HLA+ group presented lower graft survival (85.8% vs. 95.3%, p = 0.03). Again, no difference was found in MICA+/HLA- group (95.1% vs. 95.3%, p = ns). Conclusion: Our results do not support HLA-independent deleterious pathogenic role of pre-formed MICA antibodies on first year rejection incidence and graft survival^lpt^aIntrodução: O efeito deletério dos anticorpos para antigénios MICA (major histocompatibility class I chainrelated A) na incidência de rejeição aguda e sobrevida do enxerto ainda não está consensualmente estabelecido. Metódos: Estudo retrospetivo de 554 transplantados renais. A análise comparativa entre doentes positivos e negativos para anticorpos anti-MICA pré-formados foi realizada para avaliar eventos sensibilizadores. A incidência de rejeição aguda no primeiro ano pós transplante renal e a sobrevida do enxerto renal foram determinadas consoante o resultado da citometria de fluxo pré-transplante para anticorpos anti-MICA e/ou anti- HLA (anti-human leukocyte antigen). Aplicou-se um modelo de análise multivariada para identificação de preditores independentes para rejeição aguda. Resultados: Foram identificados 41 doentes (7.4%) com anticorpos anti-MICA pré formados. A sensibilização para HLA, as transfusões sanguíneas e gestações prévias foram mais frequentes nos doentes MICA + mas apenas a presença de anticorpos anti-HLA classe I apresentou uma associação independente (OR 2.67, p = 0.02). Comparativamente ao grupo MICA-/HLA-, o grupo MICA-/HLA+ apresentou menor sobrevida livre de rejeição ao 1º ano (78.6% vs. 89.3%, p < 0.01), maioritariamente ocorrida nos primeiros seis meses, enquanto que nenhuma diferença foi encontrada com o grupo MICA+/HLA- (88.9% vs. 89.3%, p = ns). Apenas o status MICA-/HLA+ teve impacto independente na incidência de rejeição (OR 2.09, p = 0.03), ao contrário do status MICA+/HLA- (OR 1.08, p = ns). O grupo MICA-/HLA+ apresentou menor sobrevida do enxerto censurada para a morte aos 4 anos (85.8% vs. 95.3%, p = 0.03), não se verificando diferenças no grupo MICA+/HLA- (95.1% vs. 95.3%, p = ns). Conclusão: Os nossos resultados não suportam um efeito deletério dos anticorpos pré-formados para MICA, independente da sensibilização HLA, na incidência de rejeição aguda no 1º ano pós transplante e na sobrevida do enxerto

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License