29 3Focus on: I - The nephrologist’s role in arteriovenous fistulae monitoring and surveillance 
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Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

 ISSN 0872-0169

CARRILHO, Patricia; ALVES, Marta; MARTINS, Ana    RODRIGUES, Ilídio. Improving erythropoiesis stimulating agents’ responsiveness in haemodialysis with less iron: an observational study. []. , 29, 3, pp.213-220. ISSN 0872-0169.

^len^aBackground: Prevalent haemodialysis (HD) patients have functional iron deficiency. Iron supplementation increases erythropoietic stimulating agents (ESA) responsiveness, but concern exists about overload. ESA responsiveness index (ERI) is currently used to quantify resistance to these agents. Frequent administra- tion of a small dose of intravenous (i.v.) iron might improve erythropoiesis, but evidence is lacking. Methods: The impact of switching from a variable, intermittent dose of iron sucrose to a frequent (thrice-weekly) fixed dose of 10mg of iron sucrose was assessed in a sequential observational study comparing two periods of 4 months before and 6 months after, in 51 stable haemodialysis patients receiving maintenance iron and ESA (i.v. darbepoetin alfa). Results: Demographics: mean age 66.2 ± 14 years, dialysis vintage 55 ± 58 months, 21% Black, 43% male. Mean Hb levels (g/dL) during the baseline period (10.9 ± 0.7) did not differ from the study period (11.05 ± 0.6), p = 0.061. Iron sucrose dose per patient/month was 203mg (IQR 117-217) during baseline and 130mg during the study period (p < 0.001), and the median dose of ESA per patient per month decreased 22% from 90 μg to 70 μg (p < 0.001), improving ERI from 6.17 to 4.47 (p < 0.001). While ferritin levels did not differ, mean TSAT at the end was significantly higher than at baseline (29.38 ± 10.8 vs. 23.76 ± 8.48 %, respectively, p < 0.001), suggesting improved availability of iron for erythropoiesis. Mean total monthly cost (including both i.v. iron and ESA) decreased 25%. Conclusion: Administration of less but more frequent iron allowed achieving target Hb, improving ESA response and reducing global costs^lpt^aIntrodução: A suplementação de ferro a doentes em hemodiálise (HD) com défice funcional de ferro aumenta a resposta aos estimuladores da eritropoiese (EE), mas existem preocupações com a possibilidade de sobrecarga. O índice de resposta aos estimuladores de eritropoiese (ERI) permite quantificar a resistência aos EE. A administração frequente de uma pequena dose de ferro endovenoso pode melhorar a eritropoiese, mas não existe evidência para a recomendação desta estratégia. Métodos: Avaliou-se o impacto no ERI da mudança de uma dose variável, intermitente, de óxido ferroso sacarosado endovenoso, para uma dose fixa, frequente (3 vezes por semana) de 10mg. Realizou-se um estudo observacional, comparativo de 2 períodos de 4 meses antes (período 1) e 6 meses depois (período 2), em 51 doentes estáveis, em HD sob terapêutica de manutenção com ferro endovenoso (óxido ferroso sacarosado) e EE (darbepoetina alfa endovenosa). Resultados: idade 66,2 ± 14 anos, vintage de diálise 55 ± 58 meses, 21% melanodérmicos, 43% sexo masculino. A média da hemoglobina Hb (g/dL) no período 1 (10,9 ± 0,7) não diferiu do período 2 (11,05 ± 0,6), p = 0,061. A dose de ferro por doente/mês foi 203mg (IQR 117-217) durante o período 1 e 130mg no período 2 (p < 0,001). A dose mensal de EE diminuiu de 90 μg para 70 μg (p < 0,001), melhorando o ERI de 6,17 para 4,47 (p < 0,001). Enquanto os níveis de ferritina não diferiram, a média da TSAT no final foi superior à inicial (29,38 ± 10,8 vs. 23,76 ± 8,48), respectivamente, p < 0,001), sugerindo melhoria da disponibilidade do ferro para a eritropoiese. A média dos custos mensais (incluindo o ferro e o EE) diminuiu 25%. Conclusão: A administração de menos ferro de forma mais frequente permitiu atingir o valor alvo de Hb, melhorando a resposta ao EE e reduzindo os custos globais

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