22 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754

FERREIRA, Vânia et al. Antenatal detection of single umbilical artery: what does it mean?. []. , 22, 3, pp.140-144. ISSN 0872-0754.

^len^aIntroduction:The presence of a single umbilical artery (SUA) is recognised as a soft marker for congenital anomalies, aneuploidy, earlier delivery and intra-uterine growth restriction and/or low birth weight. The aim of this study was to assess the incidence of SUA in a selected population. And secondly, to examine the clinical significance of this soft marker. Material and methods: A retrospective analysis, over a 36-month period, of all cases of pregnancy interruption due to medical causes, up to 16 weeks of gestation, with prenatal diagnosis of SUA; cases of live born with a prenatal diagnosis of SUA or after delivery, at the routine examination of the placenta. Fetal growth and the risk of preterm labor are also to consider in the surveillance of these pregnancies. Results: Thirty nine cases of SUA were identified during the study period. Incidence of SUA in live born was 0.32% (n=30) and in pregnancy interruption due to medical causes was 12.9% (n=9). The antenatal detection rate was 77%. This ecographic soft marker was an isolated finding in 27 live born (90%). In live born with SUA and associated malformations (13.3%), urinary abnormalities were identified in three cases (75%), and a skeletal with esophageal malformation was identified in one case (25%). Preterm birth occurred in seven cases (23.3%) and birth weight below 10th percentile in four cases (13.3%). Discussion and conclusions: The presence of SUA in antenatal period should alert the sonographer and clinician for the need of a detailed examination of the fetus to exclude other anomalies. Fetal growth and the risk of preterm labor are also to consider in the surveillance of these pregnancies.^lpt^aIntrodução: A presença de artéria umbilical única (AUU) é um marcador ecográfico associado a malformações, aneuploidias, parto pré-termo e restrição de crescimento intra-uterino e/ou baixo peso ao nascimento. Este estudo tem como objetivo determinar a incidência de AUU numa população selecionada e verificar qual o significado clínico deste marcador ecográfico. Material e métodos: Análise retrospetiva, durante um período de 36 meses, dos casos de interrupção médica da gravidez, acima das 16 semanas, com diagnóstico pré-natal de AUU; casos de recém-nascidos com diagnóstico pré-natal de AUU ou após o parto, através do exame da placenta. Resultados: Foram identificados 39 casos de AUU durante o período de estudo. A incidência de AUU nos recém-nascidos e nos casos de interrupção médica da gravidez foi de 0,32% e 12,9%, respetivamente. A taxa de deteção pré-natal foi de 77%. Este achado ecográfico ocorreu isoladamente em 27 casos de recém-nascidos (90%). Nos recém-nascidos com AUU e outras malformações associadas (13,3%), foram identificadas malformações do sistema urinário em três casos (75%) e malformação esquelética associada a malformação esofágica em um caso (25%). Ocorreu parto pré-termo em sete casos (23,3%) e peso ao nascimento abaixo do percentil 10 em quatro casos (13,3%). Discussão e conclusão: A deteção pré-natal de AUU deve alertar o ecografista e o clínico para o fato do feto necessitar de uma avaliação ecográfica detalhada a fim de excluir outras anomalias. O crescimento fetal e o risco de parto pré-termo, são também de considerar na vigilância destas gestações.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License