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Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754

SA, Maria Isabel et al. Preterm infants under 27 weeks gestational age: outcomes in a tertiary hospital. []. , 24, 1, pp.12-17. ISSN 0872-0754.

^len^aIntroduction: Over the last decades, survival of extremely preterm infants improved but there´s still signifi morbidity among this group. We pretend to evaluate if specifi attitudes/ characteristics are associated with higher survival or survival without severe disabilities and elaborate predicting outcome models. Material and Methods: Observational descriptive study, including the 205 liveborn/stillborn infants -gestational age 22w0d-26w6d- born at an Obstetrics Unit or transferred to a Neonatology Unit of a Level III Hospital, from January-2000 to December-2009. We collected variables related to management in the prenatal/neonatal  period,  neonate  performances and psychomotor development(18-24 months). Significant associations between variables/outcomes were identified by chi-square test or t-test; multivariate logistic regression models were used to describe and predict mortality/morbidity. Results: Advanced Gestational Age (GA) (p=0.001), antenatal corticotherapy(p=0.001), cesarean section(p=0.001), inborn delivery(p=0.021) and increased  weight(p=0.001) were associated with survival. Absence of Intraventricular Hemorrhage (IVH) grade 3-4(p=0.001) and absence of Periventricular Leukomalacia (PVL) (p=0.005) were associated with survival without severe neurossensorial deficit. According to multivariable models, advanced GA (OR=0.353,CI95% 0.208- 0.599), increased weight (OR=0.996,CI95% 0.993-0.999) and antenatal corticotherapy (OR=0.150,CI95% 0.044-0.510) were associated with lower mortality risk. Rupture of membranes less than 12 h duration was associated with higher mortality risk (OR=3.88,CI95% 1.406-10.680). IVH grades 3-4 was associated with higher morbidity risk (OR=16.931,CI95% 2.744-104.452). Mortality and severe morbidity models predicted correctly the outcome in 78.1% and 85.7% of the cases, respectively. Conclusions: Mortality/morbidity models might be valuable tools providing insight in the prediction of the outcome of these neonates and helping parental counseling.^lpt^aIntrodução: Nas últimas décadas, a sobrevivência na pre- maturidade extrema aumentou mas a morbilidade mantém-se significativa. Pretendemos avaliar se determinadas attitudes/ características se associam a um aumento da sobrevida e so- brevida sem sequelas major. Pretendemos também elaborar modelos de previsão do desfecho. Material e Métodos: Estudo observacional descritivo, in- cluindo os 205 nados-vivos/nados-mortos - 22s0d-26s6d- nasci- dos no Serviço de Obstetrícia ou transferidos para a Unidade de Neonatologia de um Hospital Nível III, de Janeiro-2000 a Dezem- bro-2009. Analisámos variáveis relativas ao período prénatal/ neonatal, desempenho dos recém-nascidos e desenvolvimen- to psicomotor(18-24 meses). As associações entre variáves/ desfechos foram identificadas através do teste chi-quadrado e teste-t; modelos de regressão logística foram elaborados para descrever e prever a mortalidade/morbilidade. Resultados: A Idade Gestacional (IG) avançada (p=0.001), corticoterapia antenatal (p=0.001), cesariana(p=0.001), transfe- rência in-utero(p=0.021) e o maior peso(p=0.001) associam-se a aumento da sobrevivência. Ausência de hemorragia intraven- tricular (HIV) graus 3-4 (p=0.001) e de leucomalácia periven- tricular (LPV) (p=0.005) associam-se a aumento da sobrevida sem sequelas major. De acordo com os modelos construídos, o aumento da IG (OR=0.353,CI95% 0.208-0.599), do peso (OR=0.996,CI95% 0.993-0.999) e a corticoterapia antenatal (OR=0.150,CI95% 0.044-0.510) associam-se a diminuição do risco de mortalidade. Ruptura de membranas inferior a 12 horas associa-se a aumento de risco de mortalidade(OR=3.88,CI95% 1.406-10.680). HIV graus 3-4 associa-se a maior risco de morbilidade(OR=16.931,CI95% 2.744-104.452). Os modelos de mortalidade e morbilidade previram correctamente o desfecho em 78.1% e 85.7% dos casos, respectivamente. Conclusões: Os modelos de mortalidade/morbilidade po- dem ser ferramentas importantes na previsão do desfecho dos recém-nascidos pré-termos extremos auxiliando o aconselha- mento parental.

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