24 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754

SA, Maria Isabel et al. Infeções sexualmente transmissíveis e factores de risco nas adolescentes e jovens: Dados de um Centro de Atendimento a Jovens. []. , 24, 2, pp.64-69. ISSN 0872-0754.

^len^aIntroduction: Sexually transmitted diseases (STDs) have a high prevalence during adolescents and young adults, being associated with significant morbidity. Aim: To determine the prevalence of STDs in a group of young girls and to evaluate which factors are associated with higher risk of STDs. Material and Methods: Cross-sectional study including 100 young girls under 27 years, divided in two subgroups: asymptomatic and with gynecologic symptoms. We collected demographic and clinical variables, vaginal and cervical swabs for Trichomonas vaginalis, Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae and collected blood samples for Hepatitis B and C, Human Immunodeficiency Virus, Syphilis and Herpes simplex type 2virus serologic tests. Significant associations between variables (p<0.05) were identified by chi-square test. Results: We found evidence of at least one STD in 16% of the sample. The results were: Trichomonas 1%, Chlamydia 7%, Neisseria 1%, Syphilis 1% and Herpes simplex type 2 12%. More than 5 sexual partners and cervical ectopy were associated with increased risk of laboratorial evidence of at least one STD (p=0.009 and p=0.006 respectively). Conclusions: Prevalence of STDs justifi  the continued investment in young girls education towards the delay of onset of sexual intercourse and the consistent use of condom. Physicians taking care of adolescents must be aware of the importance of STD screening and treatmen,t so its late complications might be avoided.^lpt^aIntrodução: As infeções sexualmente transmissíveis (ISTs) têm alta prevalência nas adolescentes e jovens, estando associadas a morbilidade significativa. Objectivos: Determinar a prevalência de ISTs numa amostra de jovens e avaliar os factores que se associam a aumento do risco de ISTs. Material e Métodos: Estudo transversal que incluiu 100 jovens do sexo feminino abaixo de 27 anos, divididas em dois subgrupos: assintomáticas e com sintomas ginecológicos. Foram colhidas variáveis demográficas e clínicas, realizado exame ginecológico com colheita de exsudado cervico-vaginal para pesquisa de Trichomonas vaginalis, Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, e realizadas serologias das Hepatites B e C, Vírus da Imunodeficiência Humana, Sífilis e Herpes simplex tipo2. As associações significativas entre variáveis (p<0.05) foram identificadas através do teste qui-quadrado. Resultados: Encontrou-se evidência de pelo menos uma IST em 16% da amostra. Os resultados foram:Trichomonas em 1%, Chlamydia em 7%, Neisseria em 1%, Sífilis em 1% e Herpes simplex tipo2 em 12%. O número de parceiros sexuais superior a 5 e a ectopia cervical associaram-se a aumento de risco de evidência laboratorial de pelo menos uma IST (p=0.009 e p=0.006 respectivamente). Conclusões: A prevalência de ISTs encontrada justifica o investimento continuado na educação das jovens no sentido do adiamento do início da actividade sexual e do uso consistente do método de barreira. Os profissionais de saúde que contactam com este grupo etário, devem ter em conta a importância do rastreio das ISTs e do seu tratamento, de modo a prevenir as suas complicações tardias.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License