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Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

SILVA, Sara Pires da; SAMPAIO, Joana; SILVA, Cristiana Teixeira da    BRAGA, Raquel. Segurança infantil dos 1 aos 5 anos: o que sabem os cuidadores?. []. , 26, 4, pp.221-226. ISSN 0872-0754.

^lpt^aIntrodução: Os acidentes representam a principal causa de morbilidade e mortalidade nos primeiros anos de vida. Este estudo pretendeu avaliar o conhecimento dos cuidadores de crianças entre os um e cinco anos sobre segurança infantil. Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico com aplicação de questionário por auto-preenchimento, a uma amostra de conveniência, numa Unidade de Saúde Familiar, de setembro a dezembro de 2014. Resultados: Foram inquiridos 56 cuidadores, de 99 crianças (média 1.7 crianças/família), com idades compreendidas entre os 22 e os 63 anos (mediana 34 anos). A maioria dos inquiridos (89%) procura habitualmente informação sobre segurança infantil, sendo que apenas 37% afirma que este tema é abordado em todas as consultas de saúde infantil. Quando questionados sobre segurança rodoviária, apenas 14% respondeu corretamente a todos os itens e, apesar de 95% utilizarem dispositivo de retenção, apenas 18% o usam de modo adequado. Nas questões sobre afogamentos, apenas 31% utilizam sempre braçadeiras e 11% permitem brincar na banheira sem supervisão. Relativamente à prevenção de quedas salienta-se que 41% assumem a utilização de andarilhos e só 29% têm todas as atitudes preventivas adequadas. A área da prevenção de queimaduras foi a que teve maior défice de respostas corretas (27%), na qual nenhum cuidador respondeu adequadamente a todas as questões. Finalmente as áreas sobre prevenção de engasgamentos e intoxicações foram as que tiveram uma percentagem mais elevada de comportamentos corretos (54% e 41%, respetivamente). Discussão: A segurança infantil é uma preocupação parental. No entanto, continuam-se a verificar práticas quotidianas erradas. Os profissionais de saúde têm responsabilidade nesta área, devendo promover programas de sensibilização efetivos e abordando mais regularmente esta temática nas consultas de saúde infantil.^len^aIntroduction: Accidents in the early years of childhood are the leading cause of morbidity and premature mortality. This study aimed to assess preschool children caregivers’ knowledge about child safety. Methods: Cross-sectional study, using a structured self-administered questionnaire to caregivers in a Family Healthcare Unit, between September and December 2014. Results: Fifty-six caregivers agreed to participate, 80% females, median age (minimum-maximum) of 34 (22-63) years, caregivers of 99 children, with a mean 1.7 child/family. Eighty-nine percent routinely search about child safety and 37% states that it is topic discussed in all child healthcare visits. Only 14% answered all road safety questions correctly and despite 95% use a child-restraint system, only 18% applies it properly. In drowning prevention, only 31% promotes the use of inflatable swimming armbands and 11% of caregivers allows unsupervised play in the bathtub. In relation to falls prevention, we highlight that baby walkers are handled by 41% and only 29% of caregivers perform all appropriate preventive measures. Burn avoidance was the subject with greater shortcomings, with a total of 27% correct attitudes, and none of the caregivers answered accurately to all questions. On the other hand, choking and poisoning were the areas with higher rates of correct answers (54% and 41% respectively). Conclusions: Child safety proved to be a caregivers’ concern. However, daily incorrect behaviors are still common. Health care professionals have the responsibility to promote more effective awareness programs and approach this topic to caregivers more regularly in their practice.

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