27 4 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

VAZ, Sara et al. Administração de soros: Que direção?. []. , 27, 4, pp.227-232. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v27.i4.13698.

^len^aIntroduction: Although fluid administration for intravenous hydration is a common practice in pediatric age, it is not devoid of risks. Methods: This was a retrospective cohort study including all children admitted to surgical recovery and receiving intravenous hydration at a Pediatric Intensive Care Unit between January and December 2015. Sodium, chloride, and base excess values were registered on two occasions: after surgery and during Unit’s hospitalization. Results: Two hundred and seven children were included in the study, 66% of which, male, with a median age of 6.7 years. Fluids used consisted of 0.9% saline solution, 0.45% saline solution, and polyelectrolyte solution. The most frequently used fluids were polyelectrolyte (62%) and 0.9% saline solution (48%) at the operating room, and 0.9% saline (63%) and 0.45% saline (44%) solutions at the Pediatric Intensive Care Unit. At the operating room, 0.9% saline solution led to higher chloride median values and more negative base excess (metabolic acidosis) values compared with polyelectrolyte solution. At the Pediatric Intensive Care Unit, 0.9% saline solution administration resulted in hyperchloremia (p=0.002) and more metabolic acidosis (p=0.019) compared with 0.45% saline solution. There was no statistically significant association between type of solution used and sodium values. Discussion: This study shows that the use of 0.9% saline solution is associated with development of hyperchloremic acidosis. This suggests that replacement of 0.9% saline solution with a plasma-like electrolyte solution may improve patient outcomes.^lpt^aIntrodução: A utilização de soros para hidratação endovenosa é uma prática comum em idade pediátrica, não sendo isenta de riscos. Métodos: Este foi um estudo de coorte retrospetivo que incluiu todas as crianças admitidas para recobro cirúrgico com necessidade de hidratação endovenosa numa Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, entre janeiro e dezembro de 2015. Foram registados os valores de sódio, cloro e excesso de bases em dois períodos: após a cirurgia e durante o internamento na Unidade. Resultados: Foram incluídas 207 crianças, 66% das quais do sexo masculino, com idade mediana de 6,7 anos. Os soros utilizados foram soro fisiológico, NaCl 0,45% com 5% de dextrose e polieletrolítico. Os soros mais frequentemente utilizados foram polieletrolítico (62%) e soro fisiológico (48%) no bloco operatório e soro fisiológico (63%) e NaCl 0,45% (44%) na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos. No bloco operatório, a utilização de soro fisiológico traduziu-se em valores medianos de cloro mais elevados e valores de excesso de bases (acidose metabólica) mais negativos do que os observados com soro polieletrolítico. Na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, a administração de soro fisiológico conduziu a hipercloremia (p=0,002) e acidose metabólica mais pronunciada (p=0,019) do que o observado com NaCl 0,45%. Não foi observada uma associação estatisticamente significativa entre o tipo de soro utilizado e os valores de sódio registados. Discussão: Este estudo demonstra que a utilização de soro fisiológico se associa ao desenvolvimento de acidose hiperclorémica. Tal sugere que a substituição de soro fisiológico por um soro com valores de eletrólitos semelhantes ao plasma poderá ter benefícios para o doente.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License