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Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

CARNEIRO, Inês Marques et al. Time to diagnosis of pediatric oncologic disease: ten-year experience from a level II Hospital. []. , 28, 4, pp.179-184. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v28.i4.15328.

^len^aObjectives: Despite rare, childhood cancer is a major cause of child morbidity and mortality. Reducing time to diagnosis and engaging health professionals in early treatment are key when dealing with pediatric cancer. In this study, time to diagnosis and its determinants were assessed. Methods: A descriptive and observational study in the Pediatric Department of a Level II hospital was conducted using clinical records of children diagnosed with cancer between 2007 and 2016. Using Mann-Whitney’s test, Kruskal-Wallis’ test, and Spearman’s correlation test, differences in time to diagnosis across subgroups of children according to age, gender, parental age, type of first medical visit, and diagnosis were assessed. Results: One hundred and five pediatric tumor cases were included in the analysis: 48 (46%) brain and central nervous system tumors, 32 (30%) hematological tumors, and 25 (24%) solid tumors. In the hematological subgroup, older age was associated with longer time to medical services demand (r=0.38, p=0.04) and children initially observed in primary health care exhibited longer time to diagnosis compared with children initially observed in Pediatric emergency services (median 1.9 vs 0 weeks, p=0.01). The median number of medical visits before the definitive diagnosis was one (min=0, max=7). Conclusions: Differences found in time to diagnosis between different types of medical services disclose the need for improving diagnosis in the primary care setting. A high index of suspicion is mandatory, especially among adolescents, as this is a subgroup typically associated with longer times to diagnosis.^lpt^aIntrodução: Apesar de a doença oncológica ser rara em Pediatria, é uma das principais causas de morbimortalidade. Reduzir o tempo até ao diagóstico e permitir o início precoce da terapêutica são questões prioritárias. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar o tempo até ao diagnóstico e possíveis fatores associados. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo e observacional baseado na recolha de dados retrospetivos de registos clínicos referentes a casos de neoplasia diagnosticados entre 2007 e 2016 no Serviço de Pediatria de um hospital de Nível II. Foram utilizados os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, e o teste de correlação de Spearman para avaliar a existência de diferenças no tempo até ao diagnóstico entre subgrupos de crianças definidos em função do diagnóstico, idade, sexo, idade dos pais e local da primeira observação médica. Resultados: Foram incluídas 105 observações: 48 (46%) relativas a tumores do sistema nervoso central, 32 (30%) a tumores hematológicos e 25 (24%) a tumores sólidos. No grupo de tumores hematológicos, crianças mais velhas demoraram mais tempo a procurar serviços médicos (r=0.38, p=0.04) e crianças inicialmente observadas nos cuidados de saúde primários foram diagnosticadas mais tarde comparativamente às crianças inicialmente observadas em serviços de urgência pediátrica (mediana 1,9 vs 0 semanas, p=0,01). A mediana do número de observações médicas prévias ao diagnóstico foi de 1 (min=0; max=7). Conclusões: As discrepâncias identificadas no tempo até ao diagnóstico entre diferentes tipos de serviços médicos revelam uma oportunidade de melhoria ao nível dos cuidados de saúde primários. Deve manter-se um elevado grau de suspeita clínica, especialmente em adolescentes, que tipicamente apresentam um tempo mais longo até ao diagnóstico.

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