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Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

NEVES, Catarina; LUZ, Inês Romão    SALGADO, Manuel. Fever and clinical thermometry: what do physicians and nurses really know?. []. , 28, 4, pp.191-202. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v28.i4.17730.

^len^aIntroduction: Fever is a leading cause of Pediatric visits. However, most studies used as reference for fever assessment had a cross-sectional design and were conducted in adults. Different and more precise fever definitions exist within the field of knowledge known as clinical thermometry. Aims: To assess basic knowledge of health professionals working in Pediatrics regarding fever physiopathology and clinical thermometry. Material and Methods: A cross-sectional analytical study was performed between February and July 2014 through application of an anonymous closed-end questionnaire to health professionals. Results: From 426 questionnaires applied, 29% were completed by nurses and 71% by physicians. Within the whole group, 89% did not know how human “normal temperature” was determined, 70% did not recognize the “individual definitions” of fever, 33% acknowledged a “subfebrile” status, 39% did not recognize the most and least accurate anatomical sites for temperature measurement, and 57% did not recognize the dynamic difference between core and peripheral temperatures. Hyperthermia and fever definitions were confounded by 78% of nurses and 56% of physicians. Conclusions: Most health professionals surveyed had a limited knowledge of fever and clinical thermometry. The traditional oversimplification of this subject can lead to underestimation of true febrile statuses.^lpt^aIntrodução: A febre é uma das principais causas de consulta pediátrica. Contudo, a maioria dos estudos utilizados como referência para avaliação da febre tiveram um desenho transversal e avaliaram populações adultas. Existem outras definições de febre, mais precisas, que se enquadram numa área de estudo designada por termometria clínica. Objetivos: Avaliar os conhecimentos básicos dos profissionais de saúde atuantes na área da Pediatria sobre fisiologia da febre e termometria clínica. Material e Métodos: Estudo analítico, transversal, conduzido entre fevereiro e julho de 2014, efetuado por aplicação de um questionário anonimizado, com perguntas fechadas, a profissionais de saúde. Resultados: De um total de 426 questionários, 29% foram preenchidos por enfermeiros e 71% por médicos. Considerando o grupo total, 89% desconhecia como a “temperatura normal” em humanos tinha sido determinada, 70% não reconhecia as “definições individuais” de febre, 33% acreditava no estado “subfebril”, 39% não reconhecia os locais anatómicos mais e menos precisos para a medição da temperatura e 57% não reconhecia a diferença dinâmica entre as temperaturas periférica e central. As definições de febre e hipertermia foram confundidas por 78% dos enfermeiros e 56% dos médicos. Conclusões: A maioria dos profissionais de saúde que responderam ao questionário evidenciou conhecimentos limitados sobre febre e termometria clínica. A tradicional simplificação do tema pode contribuir para a subestimativa de verdadeiros estados febris.

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