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Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

SA, Teresa et al. Psychotic symptoms during stimulant treatment for attention-deficit/hyperactivity disorder. []. , 29, 1, pp.23-28. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v29.i1.18081.

^len^aIntroduction: Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is a common neurodevelopmental disorder. Pharmacological treatment, either alone or in combination with psychosocial interventions, is important in the therapeutic strategy. Psychostimulants remain the most effective medication and are generally well tolerated. However, one of its rare but significant side effects is development of psychotic symptoms. Objectives: To perform a literature review about the risk of psychotic symptoms during ADHD treatment with stimulants and discuss possible pharmacological treatment implications. Methods: A literature search was conducted on PubMed database using the terms “ADHD”, “central nervous system stimulants”, and “psychosis”. The search was supplemented with data retrieved from published guidelines. Results and discussion: ADHD diagnosis has been increasing, as well the use of stimulants for its treatment. However, using these drugs is not without controversy. ADHD pharmacological treatment is rarely associated with psychotic symptoms. Reported symptoms include hallucinations and paranoid delusions, and occasionally also euphoria, grandiosity, and other mania and hypomania features. These symptoms are generally short-lived and self-limited within days after stimulant discontinuation. One study comparing amphetamines and methylphenidate suggested that the former was more likely to cause psychosis compared with the latter. Additionally, study authors agreed that stimulant-induced psychosis seems to be associated to susceptibility factors. Conclusion: Psychostimulants are highly beneficial for ADHD patients. However, small studies and case reports suggest an association with new-onset psychotic symptoms. Physicians should be aware that psychotic symptoms may arise during stimulant ADHD treatment. Further investigation is required to identify patients who are most at risk of experiencing such adverse events.^lpt^aIntrodução: A perturbação de hiperatividade com défice de atenção (PHDA) é uma perturbação do neurodesenvolvimento comum. O tratamento farmacológico, isoladamente ou associado a intervenções psicossociais, constitui um elemento importante na estratégia terapêutica global. Os psicoestimulantes continuam a ser os fármacos mais efetivos sendo geralmente bem tolerados. Contudo, o aparecimento de sintomatologia psicótica é um efeito adverso raro, mas significativo, que lhes está associado. Objetivos: Efetuar uma revisão de literatura sobre o risco de desenvolvimento de sintomas psicóticos associados à utilização de estimulantes no tratamento da PHDA e discutir possíveis implicações terapêuticas. Métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed utilizando os termos “PHDA”, “estimulantes do sistema nervoso central” e “psicose”, tendo sido posteriormente complementada com informação recolhida de recomendações formais publicadas sobre o tema. Resultados e Discussão: O diagnóstico de PHDA tem vindo a aumentar, assim como a prescrição de estimulantes para o seu tratamento. No entanto, a utilização destes fármacos não é desprovida de controvérsia, tendo sido pontualmente observados sintomas psicóticos associados à sua utilização. Os sintomas descritos incluem alucinações, delírios paranoides e, ocasionalmente, euforia, grandiosidade ou outras características de mania ou hipomania. Habitualmente, estes sintomas são autolimitados e de curta duração, cessando alguns dias após a suspensão do estimulante. Um estudo que comparou a utilização de anfetaminas e metilfenidato sugere que as primeiras são mais propensas a causar este tipo de sintomas. Os autores do estudo consideraram ainda que a psicose induzida por estimulantes parece estar associada a fatores de suscetibilidade. Conclusão: Os psicoestimulantes são altamente benéficos para indivíduos com PHDA. Contudo, pequenos estudos e relatos de casos sugerem uma associação a sintomas psicóticos de novo. Os médicos devem estar cientes de que podem surgir sintomas psicóticos associados à utilização de estimulantes no tratamento da PHDA. São necessários mais estudos que permitam identificar quais os doentes com maior risco de desenvolver este tipo de reação adversa.

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