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Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

COSTA, Mariana Lopes; VALA, Beatriz; AQUINO, Joana    XAVIER, Bilhota. Management of SARS-CoV-2-positive mothers and their offspring at the beginning of the COVID-19 pandemic. []. , 31, 3, pp.201-205.   30--2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i3.24593.

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Introduction:

The uncertainty in SARS-CoV-2 modes of transmission, particularly regarding vertical and peripartum transmission, led national and international organizations to recommend (although not unanimously) the separation of newborns and mothers.

Material and Methods:

To characterize the management of offspring of confirmed/suspected SARS-CoV-2-positive mothers in the postpartum, an online questionnaire was sent to Portuguese Pediatric and Neonatology heads of department of the Portuguese National Health Service during April and May, 2020.

Results:

Twenty-five out of forty-four questionnaires were retrieved and included in the study. Results showed that healthcare workers (HCWs) wore FFP2 masks and face shield/goggles in 88% of hospitals while assisting in the delivery of offspring of confirmed/suspected SARS-CoV-2-positive mothers. In 8% of hospitals, mothers were allowed to have a labor partner. Newborns were separated from their mothers in 56% of hospitals and were not breastfed in 68%. Five newborns (4%) tested positive for SARS-CoV-2 infection in a universe of 114 mothers with positive SARS-CoV-2 test. Newborn SARS-CoV-2 testing was performed with adequate swabs in 64% of hospitals, but the method employed varied among hospitals. Discharge criteria were also variable, with 45% of hospitals requiring a negative test result of the caregiver.

Conclusion:

The use of personal protective equipment by HCPs during delivery of offspring of confirmed/suspected SARS-CoV-2-positive mothers complied with international recommendations. Although vertical transmission is a rare event, this study uncovered a 4% rate of SARS-CoV-2-positive newborns from positive mothers during the considered period. The development of national recommendations has the potential to avoid disparity of procedures among hospitals.

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Introdução:

A incerteza relativa à transmissão vertical/peri-parto de SARS-CoV-2 levou entidades nacionais e internacionais a recomendar (embora não de forma consensual) a separação mãe-filho.

Material e Métodos:

Caracterização da abordagem a recém-nascidos de mães com suspeita/confirmação de infeção por SARS-CoV-2, através da aplicação de um questionário online enviado aos diretores de serviço de Pediatria/Neonatologia do Serviço Nacional de Saúde Português durante os meses de abril e maio de 2020.

Resultados:

Foram incluídos 25 de 44 questionários provenientes de Serviços de Pediatria e Neonatologia. Em 88% dos hospitais, os profissionais de saúde utilizaram máscaras FFP2 e viseira/óculos durante a assistência na sala de partos a recém-nascidos (RNs) de mães suspeitas de infeção por SARS-CoV-2. Em 8% dos hospitais, as parturientes puderam ter acompanhante durante o parto. Os RNs foram separados da mãe em 56% dos hospitais e não foram amamentados em 68%. Cinco RNs (4%) testaram positivo para SARS-CoV-2 num universo de 114 grávidas positivas para o vírus. A testagem do RN foi efetuada com zaragatoas adaptadas em 64% dos hospitais, embora com metodologias variáveis entre hospitais. Os critérios de alta também foram díspares entre instituições, com 45% dos hospitais a exigir teste negativo do cuidador.

Conclusões:

A utilização de equipamento de proteção individual pelos profissionais de saúde na sala de partos durante a assistência a RNs de mães com suspeita de infeção por SARS-CoV-2 esteve de acordo com as normas internacionais. Apesar da raridade da transmissão vertical, foram identificados 4% de RNs de mães positivas para SARS-CoV-2 com teste positivo para o vírus durante o período de estudo. A elaboração de normas nacionais permitirá uma menor disparidade entre hospitais.

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