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Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

SALAZAR, Luís et al. Pediatric COVID-19 ─ What kind of disease is it?. []. , 31, 3, pp.220-225.   30--2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i3.27984.

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Background:

The burden of COVID-19 is reported to be less significant in pediatric patients, with lower morbidity and mortality. Our center secured daily telephone follow-up for pediatric COVID-19 outpatients during the isolation period of the pandemic. The aim of this study was to describe COVID-19 manifestations in the pediatric population.

Methods:

This was a retrospective cohort study of pediatric COVID-19 patients conducted between March 2020 and September 2021. Pediatric patients with positive SARS-CoV-2 nucleic acid amplification test performed in Emergency Department, hospitalization, or pre-surgery setting in our center, and patients followed in regular appointments in our center with positive SARS-CoV-2 test performed elsewhere were included. Cases of multisystem inflammatory syndrome in children were excluded. Demographic data, medical history, and data regarding disease course and severity were collected.

Results:

Two hundred and forty-two patients were included, with a median (range) age of 48 (10-144) months. Approximately one third of patients (36.0%) had at least one chronic condition, and 142 had had a prior contact with an infected relative. At diagnosis, the large majority of patients (83.9%) were symptomatic, with fever, cough, rhinorrhea, and nasal congestion as main complaints. A total of 19.8% of patients were initially hospitalized. Among the 194 patients discharged, 22 required reassessment, eight of whom needed hospitalization. Most of these (91.7%) had mild disease or were asymptomatic, while 5.8% fulfilled criteria for moderate disease and 2.5% for severe disease. Two patients required admission to the Intensive Care Unit, one of whom died.

Conclusions:

In this pediatric cohort, COVID-19 presented mostly as a mild disease, with non-specific and multiple symptoms. The close follow-up conducted at our center enabled a better understanding of the disease and minimizing unnecessary emergency visits and hospitalizations, while maintaining adequate patient follow-up.

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Introdução:

O impacto da COVID-19 tem sido menos significativo em doentes pediátricos, apresentando menor morbilidade e mortalidade. O nosso centro assegurou um acompanhamento telefónico diário para doentes COVID-19 pediátricos não hospitalizados durante o período de isolamento. O objetivo deste estudo foi descrever as manifestações de COVID-19 na população pediátrica.

Métodos:

Este foi um estudo de coorte retrospetivo de doentes COVID-19 pediátricos conduzido entre março de 2020 e setembro de 2021. Foram incluídos doentes pediátricos com teste PCR positivo para SARS-CoV-2 efetuado no nosso centro em contexto de Serviço de Urgência, hospitalização ou pré-cirurgia e doentes seguidos em consulta no nosso centro com teste positivo para SARS-CoV-2 realizado noutra instituição. Foram excluídos casos de síndrome inflamatória multissistémica em crianças. Foram recolhidos dados demográficos, antecedentes clínicos e informação sobre a evolução e gravidade da doença.

Resultados:

Foram incluídos 242 doentes no estudo, com uma mediana de 48 (10-144) meses de idade. Aproximadamente um terço (36.0%) tinha pelo menos uma doença crónica e 142 tinham tido contacto prévio com um familiar infetado. No momento do diagnóstico, a grande maioria (83,9%) dos doentes estava sintomática, sendo os sintomas mais frequentes febre, tosse, rinorreia e obstrução nasal. Um total de 19,8% dos doentes foram inicialmente hospitalizados. Dos 194 doentes que tiveram alta, 22 necessitaram de reobservação e oito destes foram internados. A maioria dos doentes teve doença ligeira ou assintomática (91,7%), com 5,8% a apresentar doença moderada e 2,5% doença grave. Dois doentes necessitaram de admissão na Unidade de Cuidados Intensivos, um dos quais faleceu.

Conclusões:

Nesta coorte pediátrica, a COVID-19 apresentou-se maioritariamente como uma doença ligeira, com sintomas múltiplos e inespecíficos. A monitorização destes doentes permitiu um melhor conhecimento da infeção, minimizar idas desnecessárias ao Serviço de Urgência e hospitalizações e um adequado seguimento dos mesmos.

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