31 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

LIMA, Joana Baptista de; FERNANDES, Alexandre; TEIXEIRA, Carla    MARQUES, Laura. Long COVID in children and adolescents: Is it real?. []. , 31, 3, pp.260-265.   30--2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i3.27683.

^a

Introduction

: While acute COVID-19 symptoms are well defined and described, long-term symptoms are not. Most patients achieve full recovery within 3-4 weeks after the onset of the infection, but in some cases, symptoms persist weeks or months after recovery. Although extensively studied in adults, COVID-19 data in pediatric patients remains scarce.

Objective

: To review the available literature regarding Long COVID syndrome in children and adolescents.

Methods

: A brief literature review was conducted on PubMed and Google Scholar databases using the terms “Long COVID”, “post-COVID”, “persistent COVID” AND “children”, “adolescents”, “pediatric”.

Results

: Seventeen articles were eligible for this review. The prevalence of Long COVID was highly variable, ranging from 2 to 66%. The most commonly reported symptoms were fatigue, shortness of breath, headache, sleep disturbance, concentration difficulties, chronic cough, dizziness, myalgia, chest pain, poor sense of smell or anosmia, abdominal pain, and loss of appetite or weight. Older age, muscle pain on admission, Intensive Care Unit admission, allergic diseases, higher body mass index, and longer duration of infection were risk factors identified for the development of Long COVID. Six studies included a control group; four reported differences between groups, with more symptoms in the group of cases, and one reported no differences between groups.

Conclusion

: Long COVID represents a significant public health concern, which should be studied to enable the development of protective measures, rehabilitation programs, and specific guidelines. Appropriate case-control studies are important to better discriminate between symptoms associated with SARS-CoV-2 and those associated with the pandemic.

^len^a

Introdução

: Os sintomas agudos associados à COVID-19 estão bem definidos e descritos, contrariamente aos sintomas a longo prazo. A maioria dos doentes recupera totalmente em 3-4 semanas após a infeção, mas em alguns casos os sintomas podem persistir durante semanas ou meses. Embora esta entidade se encontre amplamente estudada na população adulta, a evidência em idade pediátrica permanece escassa.

Objetivo

: Rever a literatura disponível sobre COVID Longa em crianças e adolescentes.

Métodos

: Revisão da literatura nas bases de dados PubMed e Google Académico utilizando os termos “Long COVID”, “post-COVID” “persistent COVID” AND “children”, “adolescents”, “pediatric”.

Resultados

: Foram identificados dezassete artigos nas bases de dados consideradas. A prevalência de COVID Longa foi muito variável, entre 2─66%. Os sintomas mais comuns foram fadiga, dispneia, cefaleias, distúrbios do sono, dificuldades de concentração, tosse crónica, tonturas, mialgia, toracalgia, anosmia, dor abdominal e perda de apetite ou peso. Idade avançada, mialgia na altura da admissão, necessidade de internamento em Unidade de Cuidados Intensivos, antecedentes de doença alérgica, índice de massa corporal elevado e duração mais longa de infeção foram identificados como fatores de risco para o desenvolvimento de COVID Longa. Seis estudos incluíram um grupo controlo; quatro identificaram diferenças entre grupos, com mais sintomas no grupo de casos, enquanto um não identificou diferenças entre grupos.

Conclusão

: A síndrome de COVID Longa representa um importante problema de saúde pública, sendo necessária uma melhor compreensão da mesma para estabelecer medidas de proteção, programas de reabilitação e orientações específicas. Estudos caso-controlo apropriados são importantes para discriminar se os sintomas observados estão associados à infeção por SARS-CoV-2 ou à pandemia.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )