31 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

GONZAGA, Diana; MATOS, Inês Vaz; SOARES, Sara    PRIOR, Catarina. Impact of the covid-19 pandemic on screen time of children and adolescents. []. , 31, 3, pp.293-303.   30--2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i3.27823.

^a

The use of screens by children and adolescents has been increasing in the last two decades, including mobile devices and interactive and social platforms. At present media exposure affects even young children and is part of their daily routine.

Although there are benefits of media use for children, including educational potential, there are concerns about their overuse, especially in early childhood, during the crucial period of brain development.

Data from national and international studies, reveal that COVID-19 pandemic- related restrictions, lockdowns and stay-at- home orders contributed to a remarkable increase in screen time (ST) in pediatric ages.

The authors present a literature review on the repercussions of COVID-19 pandemics on the use of digital media, the associated risks and its impact on different health domains.

Scientific evidence associates excessive use of digital media with physical, neurodevelopmental and mental adverse consequences. Excessive ST has been associated with obesity, sleep disturbance, language delay, impaired executive functions, general cognition and mental health, namely anxiety and depression.

There are evidence-based recommendations to promote healthy screen habits for children and their families in order to mitigate the adverse effects of screen use.

Increased ST in children and youth during the COVID-19 pandemic is a public health concern demanding policy-level interventions to promote accessible outdoor facilities for recreational and physical activities offering active and social alternatives to screens, to improve the mental and physical well-being of children and adolescents.

^len^a

O uso de ecrãs por crianças e adolescentes tem vindo a aumentar nas últimas duas décadas, incluindo o uso de dispositivos móveis e plataformas interativas e sociais.

Embora haja benefícios do uso dos ecrãs, incluindo potencial educativo, existem também preocupações sobre o seu uso excessivo, especialmente em crianças mais novas, durante o período crucial do seu desenvolvimento cerebral.

Dados de estudos nacionais e internacionais revelaram que as medidas de isolamento relacionadas com a pandemia COVID-19 contribuíram para um aumento considerável no tempo de ecrã (TE) em crianças e adolescentes.

Os autores tiveram como objetivo fazer uma revisão acerca da literatura científica sobre o modo como pandemia de COVID-19 alterou o uso dos meios digitais, os riscos associados e o impacto nos diferentes domínios da saúde.

Evidência científica crescente associa o uso excessivo dos media a consequências adversas para saúde, tanto físicas como neurodesenvolvimentais e mentais. O tempo de ecrã (TE) excessivo tem sido associado a efeitos na saúde física, como obesidade, distúrbios do sono, atraso na linguagem, funções executivas, cognição geral e saúde mental, nomeadamente ansiedade e depressão.

Existem recomendações baseadas na evidência para promover hábitos saudáveis ​​de uso dos ecrãs para crianças e suas famílias, a fim de mitigar os seus efeitos adversos.

O aumento do TE em crianças e adolescentes durante a pandemia COVID-19 é uma preocupação de saúde pública e exige intervenções ao nível das políticas de promoção da acessibilidade a espaços ao ar livre para atividades recreativas e físicas que ofereçam alternativas apelativas, contribuindo para o seu desenvolvimento saudável.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )