31 4 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

DIAS, Joana Portela; COROADO, Mariana; BRAGA, António    BRAGA, Jorge. Dilated cardiomyopathy in pregnancy: Beyond obstetric outcomes. []. , 31, 4, pp.382-385.   31--2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i4.25231.

^a

Introduction:

Pregnancy is associated with relevant hemodynamic changes that can lead to clinical decompensation in women with previous cardiomyopathy. Given this risk, the literature generally advises against pregnancy in these cases, but this recommendation is controversial.

Case description:

Herein is described the case of a woman with dilated cardiomyopathy and left ventricular ejection fraction of 28% who decided to proceed with pregnancy. The baby was born by cesarean section at 32 gestational weeks, with good neonatal outcomes. However, significant cardiac deterioration after birth determined the need for cardiac transplant.

Discussion:

The physiological changes that characterize pregnancy can be too demanding for women with previous cardiomyopathy and low left ventricular ejection fraction. In these cases, pregnancy should be monitored by a multidisciplinary team, with cardiac disease control. The timing and mode of delivery is still controversial, given the lack of studies in the area. In addition, the long-term impact of pregnancy and delivery on cardiac function should not be neglected.

^len^a

Introdução:

A gravidez está associada a importantes alterações hemodinâmicas que podem conduzir a descompensação clínica em mulheres com cardiomiopatia de base. Por esse motivo, a literatura desaconselha a gravidez nestes casos, mas esta recomendação não é consensual.

Descrição do caso clínico:

É descrito o caso de uma mulher com cardiomiopatia dilatada e fração de ejeção ventricular esquerda de 28%, que optou por prosseguir com a gravidez. O bebé nasceu por cesariana às 32 semanas de gestação, com bons resultados neonatais. Contudo, subsequente deterioração cardíaca materna determinou a necessidade de realização de transplante cardíaco.

Conclusão:

As alterações fisiológicas características da gravidez podem não ser bem toleradas em mulheres com cardiomiopatia prévia e baixa fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Nestes casos, a gravidez deve ser monitorizada por uma equipa multidisciplinar, com controlo da patologia cardíaca. O momento e tipo de parto são ainda controversos, dada a falta de dados nesta área. Para além disso, o impacto a longo prazo da gravidez e parto na função cardíaca não deve ser negligenciado.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )