32 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

GONCALVES, Vera et al. Factors related to β-cell residual function in the diagnosis of type 1 diabetes mellitus. []. , 32, 1, pp.9-14.   31--2023. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v32.i1.26262.

^a

Objective:

To identify factors associated with C-peptide levels at the diagnosis of type 1 diabetes mellitus (T1DM).

Material and Methods:

Retrospective review of the clinical records of patients with newly diagnosed T1DM admitted to a Portuguese reference center between August 2010 and July 2019.

Results:

The study included 109 subjects, with a mean age at T1DM diagnosis of 8.6 years and 29.4% already showing puberty development. The mean body mass index (BMI) z-score was 0.09. Subjects presented a median fasting C-peptide level of 0.46 ng/mL and a median hemoglobin A1C (HbA1C) of 10.85%. Diabetic ketoacidosis was identified in 22% of patients. A positive correlation was found between fasting C-peptide levels and age at diagnosis (p<0.001) and between fasting C-peptide levels and BMI z-score (p=0.041). Higher C-peptide levels were found in overweight/obese (p=0.008) and pubertal (p<0.001) individuals. C-peptide levels were found to be correlated with serum bicarbonate (p=0.005) but not with venous pH, HbA1C, or previous symptom duration. No statistically significant differences were observed in fasting C-peptide levels according to gender, diabetes autoantibodies, T1DM family history, or seasonality.

Conclusion:

Older, pubertal, and overweight/obese children presented higher C-peptide levels. In the acute setting, serum bicarbonate was the biochemical parameter that best correlated with residual β-cell function.

^len^a

Objetivos:

Identificar fatores relacionados com os níveis de peptídeo C ao diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 (DM1).

Material e Métodos:

Revisão retrospetiva dos processos clínicos de doentes diagnosticados com DM1 entre agosto de 2010 e julho de 2019 num centro de referência português.

Resultados:

O estudo incluiu 109 participantes, com idade média de 8.6 anos e 29.4% púberes. O z-score médio do índice de massa corporal (IMC) foi 0.09. O nível de peptídeo C em jejum mediano foi 0.46 ng/mL e a hemoglobina A1C (HbA1C) mediana foi 10.85%. Vinte e dois por cento dos casos apresentaram-se com cetoacidose diabética. Foi observada uma correlação positiva significativa entre o nível de peptídeo C e a idade (p<0.001) e o nível de peptídeo C e o z-score do IMC (p=0.041). Foram detetados níveis mais elevados de peptídeo C em crianças com excesso de peso/obesidade (p=0.008) e púberes (p<0.001). Os níveis de peptídeo C correlacionaram-se positivamente com os níveis séricos de bicarbonato (p=0.005), mas não com o pH venoso, HbA1C ou duração dos sintomas anteriores. Não foram registadas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de peptídeo C em jejum em função do sexo, autoanticorpos para a DM1, história familiar de DM1 e sazonalidade.

Conclusão:

Os doentes mais velhos, púberes e com excesso de peso/obesidade apresentaram níveis mais elevados de peptídeo C ao diagnóstico. Em contexto agudo, o bicarbonato sérico foi o parâmetro bioquímico que melhor se correlacionou com a função residual das células β.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )