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Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

ANDRADE, Beatriz Parreira de; CARDOSO, Raquel; MIGUEL, Cristina    ALMEIDA, Filipa. Neonatal mastitis: Case series in a neonatal intermediate care unit. []. , 32, 2, pp.132-136.   30--2023. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v32.i2.25507.

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Neonatal mastitis is a rare infection of the breast tissue in the newborn. In most cases, it presents unilaterally in the third week of life and has a favorable prognosis. The treatment of choice remains controversial. The aim of this study was to retrospectively review the cases of neonatal mastitis diagnosed and treated in a neonatal intermediate care unit between July 2000 and June 2020.

Ten female neonates with neonatal mastitis were included in the study. The mean age at diagnosis was 22 days. All cases presented with unilateral mastitis and no systemic signs. Staphylococcus aureus was isolated in six cases and was methicillin-resistant in two. Neonates were predominantly treated with intravenous flucloxacillin for a median of 10 days. Four cases presented abscesses, three of which were surgically drained. All infants had a favorable outcome.

The present cases of neonatal mastitis showed similar characteristics to those reported in the literature, namely a higher incidence in females, unilateral presentation, and association with Staphylococcus aureus infection. The authors propose an algorithm for the prompt diagnosis and treatment of this condition, ensuring favorable outcomes by minimizing the risk of sepsis and breast tissue sequelae.

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A mastite neonatal é uma infeção pouco comum do tecido mamário no recém-nascido. Na maioria dos casos, ocorre às três semanas de vida, é unilateral e tem bom prognóstico. O tratamento de eleição permanece controverso. O objetivo deste estudo foi caracterizar retrospetivamente os casos de mastite neonatal diagnosticados e tratados numa unidade de cuidados intermédios neonatais entre julho de 2000 e junho de 2020.

Dez casos de mastite neonatal foram incluídos no estudo, todos do sexo feminino. A média de idades ao diagnóstico foi de 22 dias. Todos os casos se apresentaram com mastite unilateral e sem sinais sistémicos. Staphylococcus aureus foi isolado em seis casos, sendo resistente à meticilina em dois. Os recém-nascidos foram maioritariamente tratados com flucloxacilina endovenosa durante uma mediana de 10 dias. Foram identificados quatro casos de abcesso, três dos quais com necessidade de drenagem cirúrgica. Todos os casos apresentaram uma evolução favorável.

Os casos de mastite neonatal apresentados foram concordantes com os descritos na literatura, com maior incidência no sexo feminino, apresentação unilateral e associação a infeção por Staphylococcus aureus. Os autores propõem um algoritmo para o diagnóstico e tratamento atempados desta condição, minimizando a probabilidade de sépsis e sequelas no tecido mamário e assegurando um prognóstico favorável.

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