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Nascer e Crescer

 ISSN 0872-0754 ISSN 2183-9417

RODRIGUES, Sara Gomes; PINTO, Pedro Samuel    MARTINS, Vânia Miranda. Shattered maternal identity and early childhood depression. []. , 32, 2, pp.137-140.   30--2023. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v32.i2.26225.

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Introduction:

Depression in early childhood was first described by Spitz in 1940. The literature reports an association between depressive symptoms in infants and early affective deprivation, pinpointing maternal depression as a major risk factor. However, there is little evidence on the impact of maternal comorbid depression and gender dysphoria on the risk of depression in early childhood.

Case report:

A 25-month-old toddler was referred to the Child and Adolescent Psychiatry Outpatient Department for persistent irritability and sleep disturbances. His mother had persistent depressive disorder and had never felt comfortable in her role as a mother, struggling with caregiving and responding to the child’s emotional needs. During follow-up, maternal symptoms of gender dysphoria were identified.

Discussion:

Mother-infant bonding and responsive caregiving are essential for adequate socioemotional development.

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Introdução:

A depressão na primeira infância foi descrita pela primeira vez por Spitz em 1940. A literatura relata a associação entre sintomas depressivos na criança e privação afetiva precoce, sendo a depressão materna um fator de risco amplamente reconhecido. No entanto, há pouca evidência sobre o impacto da disforia de género materna no desenvolvimento de depressão na primeira infância.

Caso clínico:

Uma criança de 25 meses foi referenciada para a consulta de Psiquiatria da Infância e da Adolescência por irritabilidade persistente e perturbações do sono. A mãe apresentava perturbação depressiva persistente e manifestava grande dificuldade na resposta às necessidades emocionais da criança. Durante o seguimento, foi identificada sintomatologia materna de disforia de género.

Discussão:

A qualidade da relação mãe-bebé e dos primeiros cuidados são requisitos fundamentais para o normal desenvolvimento psicoafetivo infantil.

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