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Medicina Interna

 ISSN 0872-671X

ARDERIUS, Miguel et al. Nutritional Status as a Risk Factor in a Cohort of Geriatric Patients in a Specialized Convalescence Unit. []. , 27, 3, pp.4-9. ISSN 0872-671X.  https://doi.org/10.24950/O/19/20/3/2020.

^len^aIntroduction: Malnutrition is frequent in the elderly and is a healthcare problem. Our objective was to characterize the elderly population admitted to a convalescence unit and relate the nutritional status on admission with functional and health-related outcomes. Methods: All patients over 65 years old admitted to a convalescence unit during an 18-month period were analysed in regard to nutritional, functional and socio-familial status, risk of falling and risk of developing pressure ulcers. Results: Hundred eighty one patients, 57.5% females, aged 80.0±7.1 years old were included. Mini Nutritional Assessment classified 1/3 as undernourished and 66.3% as at risk for malnutrition. The great majority did not have a good socio-familial situation. Almost 2/3 had high risk of falling. Over 80% had no or mild risk for developing pressure ulcers. Over half were discharged home. Moderate correlations were found between nutritional status and both dependence for activities of daily living (ADL) and risk of developing pressure ulcers. Discussion: We found a high incidence of malnutrition, dependence for ADL, socio-familial problems and high risk of falling. We found a statistically significant relation between nutritional status and risk of developing pressure ulcers, constituting an important alert that nutritional evaluation and support may have a crucial role in people’s quality of life. Conclusion: Our findings are concerning and support the recommendations to routinely screen for  malnutrition  and provide nutritional support in all healthcare settings. To the best of our knowledge, this was the first survey of malnutrition and its implications carried out in a Portuguese convalescence unit.^lpt^aIntrodução: A malnutrição é frequente no idoso e é um problema de saúde pública. O objectivo foi caracterizar a população idosa internada numa unidade de convalescença e relacionar o estado nutricional à admissão com o aumento de complicações. Métodos: Todos os pacientes com mais de 65 anos admitidos numa unidade de convalescença num período de 18 meses foram analisados no que respeitava a estado nutricional, funcional e sócio-familiar, risco de queda e risco de desenvolvimento de úlceras de pressão. Resultados: Cento oitenta um pacientes, 57,5% mulheres, idade 80,0±7,1 anos. O Mini Nutritional Assessment classificou 1/3 como desnutridos e 66,3% em risco de desnutrição. A grande maioria não tinha uma boa situação sóciofamiliar. Cerca de 2/3 tinham alto risco de queda. Mais de 80% tinha risco baixo de desenvolver úlceras de pressão. Mais de metade teve alta para o domicílio. Correlações moderadas foram encontradas entre o estado nutricional e tanto o grau de dependência como o risco de desenvolver úlceras de pressão. Discussão: Encontrámos uma alta incidência de malnutrição, dependência nas actividades de vida diária, problemas socio-familiares e alto risco de queda. Encontrámos uma relação estatisticamente significativa entre o estado nutricional e o risco de desenvolver úlceras de pressão, constituindo um importante alerta que a avaliação e suporte nutricionais podem ter um papel crucial na qualidade de vida. Conclusão: O que encontrámos é preocupante e suporta as recomendações para rotineiramente rastrear a malnutrição e proporcionar suporte nutricional em todos os níveis de cuidados de saúde. Tanto quanto sabemos, esta foi a primeira avaliação de malnutrição e problemas associados levada a cabo numa Unidade de Convalescença da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados em Portugal.

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