28 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Medicina Interna

 ISSN 0872-671X

ZANATTA, João Marcos de Menezes    FALCAO, Luiz Menezes. The Impact of COVID-19 Outbreak on Cardiovascular Disease. []. , 28, 1, pp.43-51.   15--2021. ISSN 0872-671X.  https://doi.org/10.24950/r/163/20/1/2021.

^a

SARS-CoV-2, the novel coronavirus, surprised the world with its capacity of infection, causing a public health emergency concern with more than 3 million people affected in only four months and forcing public institutions to search for ways of obtaining the contention of the virus. The mortality rate is very different among the countries, considering their age structure and the percentage of comorbidities. Elderly and people with underlying diseases are more susceptible to develop severe cases of COVID-19 and have higher case fatality rate. Cardiovascular diseases have a particular importance, given that their prevalence is elevated and considering the infection pathophysiology. Virus uses angiotensin-converting enzyme (ACE) 2 receptors to invade the human cells. These receptors are mainly in the lungs and the heart. Besides the direct viral insult, hypoxia, cytokines storm and catecholamine’s liberation also affect these organs. In the heart, studies have shown that COVID-19 can cause myocarditis, ventricular arrhythmias, acute coronary syndrome and heart failure. Moreover, the cardiovascular insult may be the first manifestation of viral infection in some cases, which is a matter of increased concern during this pandemic. ACE inhibitors and angiotensin receptor blockers (ARB) are drugs of paramount importance in the treatment of cardiovascular diseases. However, studies suggested concern about these medications in COVID-19 because they could cause an ACE2 upregulation and increase the severity of the infection. To the best of our knowledge, no study demonstrated that ACE inhibitors or ARB are harmful and the main cardiovascular societies are recommending the continuity of the treatment.

^len^a

SARS-CoV-2, o novo coronavírus, surpreendeu o mundo com a sua capacidade de infecção, causando uma preocupação emergente de saúde pública com mais de 3 milhões de pessoas afetadas em apenas quatro meses. A taxa de mortalidade é variável entre os países, considerando as suas estruturas etárias e o percentual de comorbilidades. Os Idosos e as pessoas com doenças subjacentes são mais suscetíveis ao desenvolvimento de casos graves de COVID-19 e têm maior taxa de mortalidade. As doenças cardiovasculares têm uma importância particular, uma vez que a sua prevalência é elevada e considerando a fisiopatologia da infecção. O vírus usa os receptores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) 2 para invadir as células humanas. Esses receptores estão principalmente nos pulmões e no coração. Além do dano viral direto, a hipóxia, a tempestade de citocinas e a libertação de catecolaminas também afetam esses órgãos. No coração, estudos mostraram que a COVID-19 pode causar miocardite, arritmias ventriculares, síndrome coronária aguda e insuficiência cardíaca. Além disso, a lesão cardiovascular pode ser a primeira manifestação de infecção viral em alguns casos, motivo de maior preocupação durante esta pandemia. Os inibidores da ECA e os bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) são medicamentos de suma importância no tratamento de doenças cardiovasculares. No entanto, alguns estudos sugeriram preocupação com esses medicamentos na COVID-19, pois eles poderiam causar um aumento da ECA2 e aumentar a gravidade da infeção. Até onde sabemos, nenhum estudo demonstrou que inibidores da ECA ou ARA são prejudiciais e as principais sociedades cardiovasculares recomendam a continuidade do tratamento.

^lpt

: .

        · | |     ·     · ( pdf )