25 2Militancia y estéticas políticas en la ciudad neoliberal 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Etnográfica

 ISSN 0873-6561

KOSBY, Marília Floôr. Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil. []. , 25, 2, pp.379-403.   25--2021. ISSN 0873-6561.  https://doi.org/10.4000/etnografica.9782.

^a

Ao seguir cabras criadas em uma comunidade negra rural do extremo sul do Brasil até casas de religião de matriz africana na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, este artigo pretende-se uma narrativa peregrina (Ingold 2015) de perspectiva contraidentitária (Anjos 2006) das trilhas e zonas de passagem em que quilombos e terreiros criam cosmoecologias comuns. No entrelaçamento de multiplicidades concretas, percebe-se a partilha do que se pode chamar de uma cosmoecologia negra, imbricando (e implicada em) transformações mútuas entre diferentes jeitos de estar negro no mundo - frisa-se a noção de cosmoecologia, na qual estão reunidas cosmologia e ecologia, e os caminhos e destinos interligados de humanos, deuses, cabras, ervas, terreiros e quilombos (Despret 2016).

^lpt^a

When following goats raised in a rural black community from the extreme south of Brazil to houses of Afro-brazilian religion in the metropolitan region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, this article intends to be a peregrine narrative (Ingold 2015) from a perspective of counter-identity (Anjos 2006) of the trails and zones of passage in which quilombos and terreiros create common cosmoecologies. In the intertwining of concrete multiplicities there is the sharing of what can be called a black cosmoecology, interlinking mutual transformations between different ways of being black in the world. The notion of cosmoecology is emphasized, in which are gathered cosmology and ecology, and the intertwined paths and destinies of humans, gods, goats, herbs, terreiros and quilombos (Despret 2016).

^len

: .

        · | |     · |     · ( pdf )