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Revista de Enfermagem Referência

 ISSN 0874-0283

GALO, Ana Rita Loureiro et al. Comportamentos dos enfermeiros perante os alarmes clínicos em Unidades de Cuidados Intensivos: uma revisão integrativa. []. , serIII, 11, pp.105-112. ISSN 0874-0283.  https://doi.org/10.12707/RIII12107.

^lpt^aO presente estudo tem como propósito refletir sobre a prática de enfermagem no que concerne à temática da monitorização hemodinâmica. Pretendemos identificar a evidência empírica produzida sobre o comportamento dos enfermeiros perante os alarmes clínicos e, consequentemente, incentivar a adoção de estratégias que promovam um ambiente de cuidados intensivos menos ruidoso. Perspetivou-se um estudo de revisão sistemática da literatura. Selecionámos um conjunto de dezoito bases de dados eletrónicas, tendo recorrido a três idiomas. A colheita de informação decorreu entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012 e, através de uma estratégia de cruzamento dos descritores selecionados, foram incluídos 5 artigos. Face a todo o corpo de discussão salientamos três categorias essenciais: opinião dos profissionais de saúde acerca dos alarmes clínicos; comportamento dos profissionais; estratégias promotoras de um ambiente menos ruidoso. Constatamos que os profissionais de saúde têm presente a bipolaridade dos alarmes clínicos e identificam limitações na sua gestão. Verificamos ainda que o comportamento dos profissionais nos estudos analisados não é linear, variando entre alterar os parâmetros no início de cada turno até ignorar uma grande maioria deles. Cientes desta realidade, os profissionais sugerem diversas estratégias passíveis de implementar, com vista a alarmes e comportamentos mais eficazes.^len^aThe aim of this study was to reflect nurses’ practice regarding hemodynamic monitoring. We intended to identify evidence about nurses’ behaviour regarding clinical alarms and to promote strategies that might create a noiseless atmosphere in the intensive care unit. We designed a systematic literature review and selected eighteen electronic databases in three different languages. The data collection took place between December 2011 and January 2012 and five articles were chosen, through cross-referencing, for inclusion. Considering all the material, we constructed three main categories: health professionals’ opinions, behaviours, and strategies to adopt in relation to clinical alarms. Based on the survey, we confirm that healthcare professionals recognize the ambiguity of clinical alarms and identify limitations in their use. Moreover, we confirm that there is no consistent response mode. There are professionals who adapt alarm limits at the beginning of each shift and some who ignore the majority of them. Aware of this reality, professionals propose several possible strategies in order to have more effective alarms and responses.^les^aEl presente estudio tiene el propósito de reflexionar sobre la práctica enfermera en lo concerniente a la monitorización hemodinámica. Pretendemos identificar la evidencia empírica producida sobre la conducta de los enfermeros frente a las alarmas clínicas y, consecuentemente, incentivar la adopción de estrategias que promuevan un ambiente menos ruidoso en cuidados intensivos. Considerando los objetivos formulados, se proyectó un estudio de revisión sistemática de la literatura. Para ello, seleccionamos dieciocho bases de datos electrónicas en tres idiomas. La recogida de información se realizó entre diciembre de 2011 y enero de 2012 y, a través de una estrategia de cruce de los descriptores seleccionados, fueron incluidos 5 estudios. En lo referente al cuerpo de discusión, sobresalen tres categorías: opinión de los profesionales sanitarios acerca de las alarmas clínicas, conducta de los profesionales y estrategias que promueven un ambiente menos ruidoso. En base a la investigación efectuada, constatamos que los profesionales tienen presente la bipolaridad de las alarmas clínicas e identifican las limitaciones en su gestión. Asimismo, verificamos que la conducta de los profesionales en los estudios analizados no es lineal, pues varia entre cambiar los parámetros en el inicio de cada turno, hasta ignorar la gran mayoría de ellos. Conscientes de esta realidad, los profesionales sugieren diversas estrategias que puedan hacer que las alarmas y los comportamientos sean más eficaces.

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