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Revista de Enfermagem Referência

 ISSN 0874-0283

COSTA-DIAS, Maria José Martins da; FERREIRA, Pedro Lopes    OLIVEIRA, Alexandre Santos. Adaptação cultural e linguística e validação da Escala de Quedas de Morse. []. , serIV, 2, pp.7-17. ISSN 0874-0283.  https://doi.org/10.12707/RIII1382.

^lpt^aEnquadramento: A queda do doente é o incidente de segurança mais reportado no contexto hospitalar. As quedas têm óbvias consequências no doente, na família e nos profissionais de saúde. A prescrição de intervenções de prevenção deve basear-se na avaliação do risco de queda apresentado por cada doente, o qual pode ser avaliado através de escalas como a Escala de Quedas de Morse (MFS). Esta escala encontra-se introduzida em diversos hospitais, no entanto sem qualquer validação formal até agora. Objetivos: Avaliar o grau de reprodutibilidade da MFS em contexto hospitalar e analisar a sua validade através das correlações com outros instrumentos de medida. Metodologia: O estudo decorreu em dois hospitais da zona de Lisboa e participaram 120 enfermeiros que aplicaram a MFS a 200 doentes. A cada doente foram realizadas três avaliações da MFS, por três enfermeiros diferentes, obtendo-se 600 avaliações. Resultados: A versão portuguesa obtida é semântica e culturalmente equivalente à original, com uma boa fiabilidade (coeficiente de correlação intraclasse de 0,838 e concordância entre observadores, avaliada pela média dos coeficientes K, entre 0,615 e 0,964) e validade convergente satisfatória. Conclusão: Conclui-se recomendando a sua utilização nas organizações de prestação de cuidados hospitalares.^len^aBackground: Patients’ falls are the most commonly reported safety incident in hospitals. Falls have clear consequences on the patient, family and health professionals. Prevention interventions should be prescribed based on each patient’s fall risk assessment. This assessment may be performed using scales such as the Morse Fall Scale (MFS). Despite being used in several hospitals, this scale was never formally validated until now. Objectives: To assess the degree of reproducibility of the MFS in hospital settings and examine its validity through correlations with other measuring instruments. Methodology: The study was conducted in two hospitals in the Lisbon area using a sample composed of 120 nurses, who applied the MFS to 200 patients. Each patient was assessed three times with the MFS by three different nurses. A total of 600 assessments were performed. Results: The Portuguese version is semantically and culturally equivalent to the original, with good reliability (intraclass correlation coefficient of 0.838 and interobserver agreement between 0.615 and 0.964, assessed using the mean kappa coefficient) and satisfactory convergent validity. Conclusion: The Portuguese version is recommended for use in hospital context.^les^aMarco contextual: La caída de los pacientes es el incidente de seguridad más comunicado en el contexto hospitalario. Las caídas tienen consecuencias evidentes en los pacientes, la familia y los profesionales de la salud. La prescripción de las intervenciones para prevenir caídas debe basarse en la evaluación del riesgo de caída que presenta cada paciente, que puede ser evaluado mediante escalas como la Escala de Caídas de Morse (MFS). Esta escala se encuentra introducida en varios hospitales, sin embargo todavía no cuenta con una validación formal. Objetivos: Evaluar el grado de reproducibilidad de la MFS en el contexto hospitalario y examinar su validez a través de las correlaciones con otros instrumentos de medición. Metodología: El estudio se llevó a cabo en dos hospitales de la zona de Lisboa y participaron 120 enfermeros, que aplicaron la MFS a 200 pacientes. A cada paciente, tres enfermeros diferentes le realizaron tres evaluaciones de la MFS, de forma que se obtuvieron 600 evaluaciones. Resultados: La versión portuguesa es semántica y culturalmente equivalente a la original y que tiene una buena fiabilidad (coeficiente de correlación intraclase de 0,838 y acuerdo entre observadores, evaluada mediante la media del coeficiente K, entre 0,615 y 0,964) y una validez convergente satisfactoria. De ello resulta que la versión portuguesa es semánticamente equivalente a la versión original. Conclusión: En conclusión, su uso se recomienda en las organizaciones de atención hospitalaria.

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